Quais os tipos de internação psiquiátrica

Os principais tipos de internação psiquiátrica são a voluntária, involuntária e compulsória, todas com o mesmo objetivo: oferecer tratamento adaptado a cada transtorno mental. Qualquer pessoa pode ser acometida por um transtorno mental, e claro, que algumas têm um maior risco, como dependentes químicos, alcoólatras ou mesmo uma herança genética. O mais importante a ter em mente que em determinados casos, a internação se mostra necessária, e é justamente isso que você vai ver aqui. Continue a leitura e conheça em detalhes os tipos de internação psiquiátrica!

Conheça um pouco a história dos tipos de internação psiquiátrica

Antes de saber quais os tipos de internação psiquiátrica, é importante conhecer um pouco a história que envolve a internação psiquiátrica. A partir da década de 1970, foi implementada uma reforma deste modelo de assistência psiquiátrica, com base na desinstitucionalização, no resgate da cidadania e do respeito à singularidade e subjetividade do doente mental. Portanto, a legislação brasileira passou a garantir os direitos e deveres tanto dos doentes mentais como dos profissionais responsáveis, garantindo o respeito à dignidade humana de todos. Na verdade, a conscientização de que as doenças mentais representam um sério problema de saúde pública é relativamente recente, e as estimativas é que cerca de 450 milhões de pessoas no mundo sofrem de perturbações mentais, neurobiológicas ou, psicossociais, como de problemas relacionados com o abuso de álcool e drogas. Além disso, uma em cada quatro pessoas será afetada por uma doença mental em uma determinada fase da vida, sendo que os distúrbios mentais já representam quatro das dez principais causas de incapacidade em todo o mundo. No entanto, existem situações clínicas em que a internação é uma medida prudente, até mesmo necessária, devendo o médico indicá-la, quando o comportamento do doente mental se mostra prejudicial contra a sua vida ou integridade física e moral ou de outra pessoa. E é aqui que os “hospícios” deixaram de existir e as clínicas especializadas passaram a oferecer 3 tipos de internação psiquiátrica: voluntária, involuntária, voluntária que se torna involuntária e compulsória. Principalmente pelos relatos de violência e desrespeito aos direitos humanos.

Quais os tipos de internação psiquiátrica?

Apesar de considerarmos 3 tipos de internação psiquiátrica, o Ministério da Saúde, através da Portaria nº 2391,32 prevê quatro modalidades de internação:
  • internação psiquiátrica voluntária (IPV), mediante consentimento livre e esclarecido;
  • internação psiquiátrica involuntária (IPI), mediante comunicação ao MPE e a Comissão Revisora das Internações em até 72 horas;
  • internação psiquiátrica voluntária que se torna involuntária (IPVI) quando o paciente internado exprimir sua discordância com a manutenção da internação, mediante comunicação ao MPE, em até 72 horas a partir de sua involuntariedade;
  • internação psiquiátrica compulsória (IPC), mediante ordem judicial.
Veja em detalhes cada um dos tipos de internação psiquiátrica:

Internação psiquiátrica voluntária

A internação psiquiátrica voluntária caracteriza-se quando a própria pessoa solicita a internação, e essa motivação ajuda bastante no tratamento. Em relação ao processo, e pessoa que consente e deve assinar, no momento da admissão, atestando que concorda com a internação e tratamento.

Internação psiquiátrica involuntária

Outro dos tipos de internação psiquiátrica é a involuntária, que é feita por solicitação de terceiros, sem o consentimento do paciente. Na maioria das vezes, são os familiares que pedem a internação do paciente, como pais, filhos, avós, tios ou sobrinhos. O pedido tem que ser feito por escrito e aceito pelo médico psiquiatra. A lei determina que, nesses casos, os responsáveis técnicos do estabelecimento de saúde têm prazo de 72 horas para informar ao Ministério Público do estado sobre a internação e os seus motivos. Isso para evitar que a internação psiquiátrica seja cárcere privado.

Internação psiquiátrica voluntária que se torna involuntária

Existem casos em clínica de recuperação sp, em que o paciente resolve se internar por sua própria vontade, no entanto, pode se tornar involuntária. Dessa forma, ele só terá alta mediante a autorização do médico responsável.

Internação compulsória

Por fim, a internação compulsória, que é aquela em que a internação é feita por ordem judicial, mesmo sendo contra a vontade da pessoa ou de sua família. Por exemplo, ela pode ser solicitada quando a pessoa cometeu um crime por estar sob o efeito de drogas. Da mesma forma que a internação involuntária, é necessário um laudo médico atestando a necessidade da internação. Nesse caso, cabe ao médico responsável determinar o fim do tratamento, devendo comunicar ao juiz. Enfim, esses são os tipos de internação psiquiátrica, mas lembre-se que é a melhor solução quando outros tratamentos não surtiram efeito e o indivíduo está colocando em risco sua vida e a de terceiros.

Quais são as indicações para internação psiquiátrica?

A internação psiquiátrica é indicada a casos nos quais o indivíduo perdeu a capacidade de se autogerir. Ou seja, situações nas quais ele passa a representar uma ameaça a si próprio ou para a sociedade. Os principais motivos que levam uma pessoa a ser internada em uma clínica psiquiátrica incluem:
  • Alto risco de provocar danos graves a si mesmos ou a outra pessoa, de maneira que um ambiente seguro se faz necessário;
  • Sintomas graves de saúde mental, como mania ou psicose, que não possam ser tratados de forma eficiente, rápida e segura fora do ambiente hospitalar;
  • Necessidade de mudanças de medicação que requerem supervisão e observação cuidadosa.
Independentemente dos tipos de internação psiquiátrica, é de extrema importância que o paciente seja avaliado por um médico psiquiatra a fim de determinar ou não a necessidade de internação. Vale mencionar que o tratamento é individualizado, com base nas necessidades particulares de cada paciente. Já quanto ao tempo de internação, cabe ao médico psiquiatra fazer uma estimativa, mas não tem como dizer um tempo exato, pois depende da condição de cada paciente. Por isso que, ao longo do período de internação, o paciente é submetido a avaliações regulares a fim de avaliar a sua evolução.

Conclusão

Apesar de geralmente citarmos 3 tipos de internação psiquiátrica, na verdade são quatro, visto que uma internação voluntária pode se tornar involuntária. Mas, seja qual for o tipo de internação, é o caminho mais acertado quando o indivíduo coloca em perigo sua integridade e a de outras pessoas.

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