Tratamento Para Anfetamina

Embora a anfetamina possa ser prescrita em determinados casos médicos, o uso inadequado pode gerar uma dependência, onde o tratamento para anfetamina se torna necessário.

A anfetamina, por sua composição química, é similar à adrenalina, mas ao contrário da adrenalina, ela atravessa a barreira hematoencefálica e cria uma dependência.

Elas se apresentam sob a forma de um pó branco cristalino, porém, no mercado clandestino, raramente são encontradas no estado puro, e geralmente misturadas com outras substâncias.

As anfetaminas são vendidas em comprimidos, em pó, cápsulas de diferentes formas, tamanhos e cores, e são também conhecidas pelo nome de “speed”, “ice”, “cranck”.

É extremamente importante ter em mente os perigos da anfetamina para a saúde, assim como os medicamentos com anfetamina.

Por isso, vamos mostrar em mais detalhes o que são anfetaminas, como agem, riscos, tratamento para anfetamina e muito mais!

O que são anfetaminas?

Para entender de uma forma mais clara a necessidade do tratamento para anfetamina, vamos começar explicando o que são anfetaminas.

As anfetaminas são moléculas de síntese classificadas como substâncias psicoestimulantes.

Na verdade, elas agem no organismo como estimulantes que aceleram o ritmo das mensagens que circulam entre o corpo e o cérebro, ou seja, agem como a adrenalina, um hormônio naturalmente produzido pelo organismo.

Essa substância surgiu em torno dos anos 30 sob a forma de um inalador contra a congestão nasal. Depois, ela foi utilizada como anfetamina remédio para emagrecer e depressão.

Durante a segunda guerra mundial, as anfetaminas eram dadas aos soldados para que permanecessem alertas durante os combates.

O uso de anfetaminas pode ser indicado pelo médico para o tratamento de algumas doenças, como transtorno de déficit de atenção, para a narcolepsia ou em alguns casos de compulsão alimentar.

O maior perigo são as anfetaminas fabricadas em laboratórios clandestinos, pois as dosagens e as impurezas são desconhecidas.

Por exemplo, a anfetamina é vendida sob a forma de metanfetamina (speed), MDMA ou ecstasy.

Lembrando que também existem as metanfetaminas, que chegam ao cérebro muito mais rapidamente que as anfetaminas, e seus efeitos são muito mais fortes.

Elas agem muito mais violentamente no sistema cardiovascular que a anfetamina.

Como agem as anfetaminas?

As anfetaminas são geralmente consumidas por via oral ou aspirada, e raramente são fumadas ou administradas por via intravenosa.

Sua ação inicia de 15 a 30 minutos após a ingestão e dura entre 4 a 6 horas.

Os efeitos dependem da quantidade absorvida, do modo de absorção, frequência de consumo, idade do usuário e do uso juntamente com o álcool.

Por isso, no momento de iniciar o tratamento para anfetamina, todos esses fatores devem ser avaliados.

Assim como a cocaína, essa substância psicoativa provoca no início uma euforia, um bom humor e sentidos aguçados. Ela causa uma maior sensação de força, deixando todo esforço físico mais fácil e gerando uma hiperatividade sexual.

Com o tempo, e à medida que as doses aumentam, os efeitos também aumentam e a pessoa se torna excitada, falante e desenvolve um falso sentimento de superioridade, que pode levar também a um comportamento agressivo.

Efeitos a curto prazo

Falando dos efeitos físicos, podemos citar:

  • Respiração e ritmo cardíaco acelerados;
  • Pressão arterial elevada;
  • Pupilas dilatadas;
  • Redução do apetite.

Esses efeitos duram 6 horas, ou às vezes mais tempo, de acordo com o tipo de substância.

Por outro lado, essa fase de euforia é acompanhada por uma espécie de contragolpe depressivo, com os sintomas de tremores, irritabilidade, ansiedade e tristeza.

Efeitos a longo prazo

A longo prazo, o uso contínuo de anfetaminas causa uma tolerância, portanto, um grande risco de dependência.

Sintomas de transtorno de humor, por exemplo, depressão, nervosismo e irritabilidade, podem ser observados.

Diante de todos esses efeitos, provavelmente você já conseguiu entender como é importante o tratamento para anfetamina.

Quais os perigos da anfetamina para a saúde?

As anfetaminas afetam principalmente o cérebro, o coração, os pulmões, fígado e rins.

Estudos mostraram que elas provocam a morte prematura de um grande número de células cerebrais, afetando a concentração e funções cognitivas.

Altas doses podem causar:

  • Problemas cardiovasculares;
  • Dores no peito;
  • Contração dos músculos;
  • Febre alta;
  • Insuficiência cardíaca;
  • AVC;
  • Problemas psiquiátricos, como alucinações, paranoia, ansiedade e confusão.

Além disso, a anfetamina reduzindo a sensação de fome e a fadiga, podem causar carências de vitaminas e desnutrição, assim como uma falta de sono, deixando assim o usuário mais vulnerável a doenças.

Portanto, o profissional responsável pelo tratamento para anfetamina vai avaliar possíveis problemas de saúde decorrentes do uso da anfetamina.

A anfetamina causa dependência?

Como já foi dito, as anfetaminas e os medicamentos à base de anfetaminas não causam dependência, desde que prescritos por um profissional de saúde e nas doses certas.

No entanto, o uso errado pode sim causar uma dependência, ou seja, o uso regular e não médico pode levar a uma tolerância, e é aqui que entra o tratamento para anfetamina.

As anfetaminas agem sobre o sistema nervoso central liberando determinados neurotransmissores, como a dopaminas e noradrenalina.

Isso é o que proporciona ao usuário uma sensação de força física e mental, e um sentimento de euforia que duram algumas horas.

O usuário vai se acostumar a esse estado até se tornar dependente, usando uma quantidade cada vez mais importante para obter os mesmos efeitos.

Além disso, quando há uma interrupção brusca, causa uma síndrome de abstinência, geralmente caracterizada por um estado depressivo.

Nesse momento, é essencial buscar um profissional habilitado em tratamento para anfetamina para indicar a melhor abordagem e fazer todo o acompanhamento.

Vale mencionar que indivíduos com outra comorbidade psiquiátrica, sem acompanhamento regular e que fazem uso de dosagens maiores e por períodos mais prolongados, são mais vulneráveis à dependência.

Como saber se um parente ou amigo é dependente de anfetamina?

Assim como qualquer outro tipo de droga, é importante estar atento a alguns sinais, e quando falamos de dependência de anfetamina, veja alguns sintomas:

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  • Mudanças de comportamento e hábitos. Por exemplo, a pessoa não era fumante e agora está fumando, por exemplo;
  • Momentos de euforia alternando com sintomas de paranoia e depressão;
  • Conversas sem sentido e ataques de pânico;
  • Crises de abstinência.

Portanto, se você notar alguns desses sinais e se encontrar comprimidos nas coisas dele, o melhor a fazer é conversar abertamente, sem julgamentos, e tentar convencê-lo a buscar tratamento para anfetamina.

Anfetaminas: o que fazer em caso de overdose?

Uma overdose pode acontecer em caso de doses elevadas de anfetaminas.

Ela se caracteriza principalmente por uma contração dos músculos, podendo causar convulsões, coma e morte, decorrente de uma ruptura dos vasos sanguíneos no cérebro.

Em caso de suores excessivos, dores abdominais, náuseas ou vômitos, é necessário chamar imediatamente um serviço de emergência, e diversos exames serão realizados imediatamente.

Depois de estabilizar o quadro, o paciente deve ser submetido a um tratamento para anfetamina o quanto antes.

Sintomas de abstinência de anfetaminas

Depois que os efeitos da substância desaparecem, os usuários de anfetaminas experimentam uma fadiga extrema, mas sofrem também com problemas de sono, uma fome excessiva, diminuição de libido e depressão.

Esses sintomas são mais intensos nos quinze primeiros dias, mas podem persistir por até 2 meses.

Já o craving, ou fissura, melhora após 15 dias, mas pode persistir por até 5 semanas, o que pode variar de pessoa para pessoa.

Agora, a associação do craving e depressão pode favorecer a recaída, em especial entre 0 7º e 14º de abstinência.

É possível que o corpo tenha necessidade de um longo tempo, de seis meses a um ano para estar totalmente revigorado e funcionando normalmente, onde o tratamento para anfetamina vai ajudar a superar isso muito mais facilmente.

Como é o tratamento para anfetamina?

Quando se trata de uma dependência, o recomendado é que o tratamento para anfetamina seja feito em uma clínica especializada.

Em um primeiro momento, o paciente é submetido a uma avaliação física e psíquica, além de verificar o grau da dependência.

Só após uma avaliação profunda que o melhor tratamento para anfetamina é prescrito, que compreende uma desintoxicação e um tratamento para a dependência psíquica, a fim que os pacientes retornem à sua vida cotidiana sem o risco de recaída.

Em casos em que o pacientes com delírios e alucinações, o médico pode prescrever um medicamento antipsicótico, pois tem um efeito calmante.

Além disso, o tratamento para anfetamina consiste também em tratamento psicológico, como a terapia cognitivo comportamental, para a ajudar a pessoa a se livrar do abuso das anfetaminas e evitar recaídas.

Estudos mostram que pacientes que participam de terapia de grupo, assim como o aconselhamento individual e terapia familiar, apresentam maior adesão ao tratamento.

Vale lembrar também que as anfetaminas são frequentemente usadas em combinação com álcool ou outras drogas, cujas interações físicas e psíquicas são imprevisíveis.

Nesse sentido, o tratamento para anfetaminas também vai abordar essas outras questões, particularmente se há a presença de dependência de álcool ou outra droga.

Agora que você já sabe tudo sobre tratamento para anfetamina, se observar alguns dos sintomas listados acima em um parente ou amigo, o melhor a fazer é buscar ajuda especializada o quanto antes!

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