O que é transtorno depressivo persistente

Transtorno depressivo persistente é um dos sintomas mais agudo e de maior duração da depressão, que é uma condição de saúde mental comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

Uma forma específica de depressão é o transtorno depressivo persistente que vamos explicar os sintomas, o tratamento e como age no organismo causando danos físicos e mentais.

Anteriormente conhecido como distimia, o Transtorno depressivo persistente é um tipo de depressão que é caracterizado por sintomas de baixo nível que duram pelo menos dois anos ou mais, que é um tempo considerável com relação ao tema, depressão.

Embora possa ser menos intensa do que a depressão maior, o Transtorno depressivo persistente pode ser debilitante e afetar significativamente a qualidade de vida do paciente.

Precisamos discutir os sintomas, diagnóstico, tratamento e manejo do transtorno depressivo persistente e também se atentar a diferença entre depressão e ansiedade.

Estudos recentes da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e portadores de transtornos afetivos (ABRAPA), cerca de 5 a 11 milhões de brasileiros sofrem com o Transtorno depressivo persistente.

O número deve ser maior, pois algumas pessoas ainda não procuram orientação médica para fazer o tratamento, e outras tantas pessoas não admitem ou não sabem quais são os sintomas do Transtorno depressivo persistente, por isso não procuram ajuda médica.

Em casos extremos de transtorno depressivo persistente, casos que a pessoa não entende seu estado grave e se negue a procurar tratamento, a internação involuntária pode ser uma solução.

Lembrando que a internação involuntária pode ser solicitada pela família ou responsável legal, em situações onde o usuário coloca em risco sua integridade física.

Por mais que seja uma medida drástica, a internação involuntária é a melhor solução para proteger o dependente e quem está à sua volta.

Para garantir que a internação seja amparada pela lei, é necessário saber qual é o procedimento para internação involuntária.

Para solicitar a internação Involuntária, a família precisa em primeiro lugar encontrar uma clínica especializada para o tratamento de dependentes químicos ou alcoólatras, como a clínica de recuperação em Cotia.

Em seguida, é preciso que um médico especializado avalie o paciente, para atestar a necessidade da internação involuntária.

As pessoas que sofrem do Transtorno depressivo persistente raramente procuram um especialista no assunto (psiquiatra ou psicólogo), elas entendem que estão passando por uma fase triste e mais nada, e que isso logo vai passar.

Confundindo o transtorno depressivo persistente, com uma transtorno de humor.

Sintomas de Transtorno depressivo persistente

Os estudos classificam o Transtorno depressivo persistente como tal transtorno, se o paciente apresentar humor melancólico – ou os outros sintomas – por dois anos ou mais.

Os sintomas do transtorno depressivo persistente, assim como da depressão em geral podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:

  • Sentimentos persistentes de tristeza, desesperança e pessimismo;
  • Perda de interesse ou prazer em atividades que antes eram apreciadas;
  • Mudanças no apetite ou no peso;
  • Dificuldade em dormir ou dormir demais;
  • Fadiga ou falta de energia;
  • Baixa autoestima;
  • Dificuldade em se concentrar ou tomar decisões;
  • Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva;
  • Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.                                                                                                                    

Os sintomas do Transtorno depressivo persistente podem ser menos intensos do que os sintomas da depressão maior, permitindo que a vida siga quase que normalmente, não afetando rotinas diárias, não causando alteração humor grave – o que pode levar a surtos psicóticos- mas duram por períodos mais longos, muitas vezes por anos.

É importante lembrar que os sintomas do transtorno depressivo persistente podem ser confundidos com os sintomas de outras condições médicas ou psicológicas, como a depressão maior, o transtorno bipolar ou a ansiedade.

É importante buscar a avaliação de um profissional de saúde mental para obter um diagnóstico correto.

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Tipos de transtornos depressivos

Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5° edição DSM-5, existem 8 tipos catalogados de transtornos depressivos, eles são:

  • Transtorno depressivo maior;
  • Transtorno depressivo persistente;
  • Transtorno disruptivo de desregulação de humor;
  • Transtorno afetivo sazonal;
  • Depressão pós-parto;
  • Desordem disfórica pré-menstrual;
  • Transtorno bipolar;
  • Depressão psicótica.
  • Ansiedade e depressão                                                                         

Para você entender a diferença entre depressão e ansiedade em uma frase: a ansiedade se resume ao medo ou à angústia, enquanto a depressão é associada ao sentimento de profunda tristeza e humor deprimido.

No caso da depressão, o indivíduo tem uma tendência a ter pensamentos negativos, não ter vontade de fazer nada e se isolar.

A ansiedade e depressão são interligadas e, muitas vezes, a ansiedade pode levar à depressão e a depressão vir acompanhada de ansiedade.

Outra diferença entre depressão e ansiedade é em relação ao tempo. Enquanto a pessoa que sofre de ansiedade tem receio dos eventos que acontecerão no futuro, como ocorrer um acidente, de ser atacada e morrer, aquela que é depressiva, é voltada para seu passado.

Dessa forma, a pessoa depressiva tem uma tendência a viver no passado e são as emoções ligadas a esses eventos que ocasionam seu sentimento de depressão.

Por fim, outra distinção entre ansiedade e depressão é que o indivíduo ansioso tem medo de coisas que não dependem dele, como picadas de abelhas ou tremores de terra.

Agora, quem sofre de depressão se sente triste por causa de sentimentos que vêm do seu interior, ou seja, o ponto de partida não é o mesmo. Para ficar tudo mais claro, vamos explicar em detalhes o que é ansiedade e o que é depressão, assim como os principais sintomas.

A depressão é uma condição que se caracteriza por sofrimentos mentais incapacitantes, onde a pessoa sente emoções negativas intensas e por um longo período.

Quando os sofrimentos persistem por pelo menos 2 semanas e têm impactos negativos no humor, na vida social e familiar, no trabalho, na escola, a depressão é grave.

A depressão pode ser sazonal, que ocorre geralmente em uma época do ano, e pode ser crônica, que pode afetar pessoas que sofrem dores crônicas, doenças físicas, mentais, ou mesmo quem tem antecedentes pessoais ou na família.

Com relação aos sintomas, eles variam de acordo com as pessoas, mas os 10 principais são:

  1. Ansiedade;
  2. Irritabilidade;
  3. Diminuição da libido;
  4. Perda de interesse por coisas que gostava de fazer;
  5. Pessimismo;
  6. Transtornos de sono;
  7. Agitação ou fadiga;
  8. Culpa;
  9. Dificuldade em tomar decisões;
  10. Baixa auto estima;                                                                              

Já a ansiedade é algo normal que ocorre quando estamos diante do desconhecido, de um perigo, expectativas altas, por exemplo.

No entanto, e é aqui que a diferença entre depressão e ansiedade fica mais evidente, é quando essa ansiedade se torna constante e difícil de controlar.

A ansiedade afeta a vida cotidiana, levando às vezes ao isolamento e depressão.

Quando a ansiedade causa um sofrimento pessoal e deixa a pessoa incapaz de funcionar, ela se torna um transtorno de ansiedade.

Existem diversos transtornos de ansiedade e são classificados segundo a causa, a duração e intensidade dos sintomas. Os 10 sintomas mais comuns em pessoas com ansiedade, são:

  1. Angústia;
  2. Inquietudes;
  3. Dúvidas;
  4. Aumento da pressão sanguínea;
  5. Batimentos cardíacos acelerados;
  6. Dificuldade para respirar;
  7. Sudorese;
  8. Fadiga;
  9. Tremores;
  10. Transtornos de sono.                                                                                        

O diagnóstico do transtorno depressivo persistente é baseado na presença de sintomas depressivos persistentes por pelo menos dois anos ou mais.

Além disso, os sintomas devem afetar significativamente a qualidade de vida do paciente.

O diagnóstico do transtorno depressivo persistente é feito por um profissional de saúde mental, como um psiquiatra ou um psicólogo clínico, que fará uma avaliação detalhada dos sintomas do paciente, e necessário, a internação em clínica de recuperação em Guarulhos, ajudará muito na evolução do tratamento.

 O médico avaliará o histórico médico da pessoa que sofre de transtorno depressivo persistente fara um levantamento do lado psicológico pessoal e familiar e realizará exames físicos e laboratoriais para descartar outras condições médicas.

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Tratamento do transtorno depressivo persistente

O do tratamento do transtorno depressivo persistente pode incluir terapia e/ou medicamentos.

A terapia é geralmente a primeira linha de tratamento para a depressão persistente e pode incluir terapia cognitivo-comportamental, terapia racional emotiva comportamental, terapia interpessoal ou terapia psicodinâmica.

A internação para transtorno depressivo persistente é um tratamento que consiste na internação do paciente em uma clínica especializada em saúde mental, com o objetivo de oferecer um ambiente seguro e acolhedor para que ele possa se recuperar da doença.

Durante a internação, o paciente recebe cuidados médicos, terapêuticos e psicológicos intensivos, além de suporte emocional e social vinte e quatro horas por dia.

A internação para transtorno depressivo persistente pode ser indicada para pacientes que apresentam sintomas graves da doença, que não respondem ao tratamento ambulatorial, ou que precisam de um ambiente protegido para evitar riscos de autoagressão ou suicídio.

A internação para transtorno depressivo persistente é uma opção para pessoas que sofrem de sintomas graves e incapacitantes da doença e para familiares que sofrem com o estado da pessoa doente. Trazendo paz para ambos os lados.

 Embora o transtorno depressivo persistente possa ser tratado com sucesso em muitos casos por meio de terapia e medicação, em algumas situações inevitavelmente, a internação pode ser necessária para estabilizar os sintomas e fornecer um ambiente seguro para a recuperação.

Essas terapias podem ajudar o paciente a aprender habilidades de enfrentamento para lidar com a depressão, melhorar a autoestima e os relacionamentos interpessoais, e ajudar a identificar e mudar padrões de pensamento negativos.

A laborterapia e a terapia em grupo são duas terapias que mostram ótimos resultados na recuperação dos pacientes.

Quando usadas frequente alguma dessas duas terapias, o tempo de internação na clínica de recuperação em Campinas diminui muito, e o resultados positivos surgem com mais intensidade.

A laborterapia é uma das estratégias para ajuda na recuperação do dependente químico, trazendo resultados significativos ao manter ativa a mente da pessoa em reabilitação através do trabalho.

A laborterapia é uma importante técnica de reeducação do paciente por meio da valorização do trabalho físico ou mental, podendo ser voluntário ou beneficiado pela labuta.

Além da terapia, os medicamentos também podem ser prescritos para tratar a depressão persistente.

Os antidepressivos são geralmente a primeira escolha de medicamento para o tratamento da depressão persistente, e podem incluir inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), inibidores da recaptação da serotonina e noradrenalina (IRSN) ou antidepressivos tricíclicos (ATCs).

É importante lembrar que os antidepressivos podem levar várias semanas para começar a fazer efeito, e que os pacientes devem tomar esses medicamentos exatamente como prescritos pelo médico.

Além disso, outras intervenções podem ser úteis para ajudar no tratamento do transtorno depressivo persistente.

Essas intervenções podem incluir a prática regular de exercícios físicos, o estabelecimento de uma rotina de sono adequada e a adoção de estratégias de autocuidado, como meditação, ioga ou massagem.

Todo o tratamento do transtorno depressivo persistente pode ser desafiador, e difícil tanto para paciente quanto para os familiares, já que essa condição pode durar por muitos anos. É importante que o paciente se sinta apoiado e tenha um sistema de suporte em torno dele. O suporte pode incluir amigos e familiares, grupos de apoio ou profissionais de saúde mental.

Além disso, o paciente pode se beneficiar ao aprender habilidades de enfrentamento e estratégias de autocuidado para lidar com a depressão persistente.

Isso pode incluir a prática regular de exercícios físicos, a adoção de um estilo de vida saudável, a busca por hobbies e atividades prazerosas, e a adoção de estratégias de gerenciamento de estresse.

É importante que o paciente também continue a fazer o tratamento prescrito pelo médico e seguir todas as recomendações.

Isso pode incluir a participação em sessões regulares de terapia, o uso regular de medicamentos e a manutenção de um estilo de vida saudável.

O transtorno depressivo persistente é uma condição de saúde mental debilitante que pode afetar a qualidade de vida de uma pessoa por muitos anos.

É importante que os pacientes que apresentam sintomas de depressão persistente busquem a avaliação de um profissional de saúde mental para obter um diagnóstico correto e um tratamento adequado.

O tratamento pode incluir terapia e/ou medicamentos, além de outras intervenções úteis para ajudar no manejo da depressão persistente.

Outro fator de extrema importância é que o paciente também tenha um sistema de suporte familiar e adote estratégias de autocuidado para lidar com a condição. Os familiares podem sugerir a internação voluntária para quem sofre do transtorno depressivo persistente.

Com o tratamento adequado e o manejo adequado, as pessoas com transtorno depressivo persistente podem levar uma vida satisfatória e gratificante. 

É importante lembrar que dentro da clínica de recuperação em Pindamonhangaba o ambiente é o mais adequado para iniciar o tratamento.

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