Índice
Toggle
Já está provado que o uso de drogas na gravidez não é somente prejudicial à mãe, mas principalmente ao desenvolvimento do bebê.
Se o corpo da mulher pode suportar o consumo de certos produtos sem tantas consequências, o bebê fica muito mais frágil.
Ele está em conexão constante com o organismo da mãe e com as substâncias que ela consome.
Por exemplo, os psicotrópicos afetam o desenvolvimento do bebê e até causar deformações, em particular no cérebro.
Sendo assim, a fim de garantir a boa saúde da criança, durante a gravidez é necessário não consumir nenhum tipo de droga.
Para você entender melhor os riscos do consumo de drogas na gravidez, continue a leitura que vamos explicar em detalhes todos os perigos!
Quais os perigos do uso de drogas na gravidez?
O uso de drogas na gravidez, como tabaco, maconha, álcool, opiáceos ou outras drogas, pode constituir um risco para o desenvolvimento saudável da gestação e ter repercussões na saúde do bebê. Para você ter uma ideia melhor dos perigos, vamos explicar os efeitos do uso das principais drogas no decorrer da gravidez:Tabaco
O tabagismo é um fator de risco tanto para a gravidez quanto para o bebê:- Maior risco de aborto;
- Mais chance de parto prematuro e atraso do crescimento intrauterino;
- Riscos de problemas respiratórios, como asma e bronquiolite, por exemplo.
Álcool
Uma vez que o álcool circula no sangue de uma gestante, ele também circula no sangue do feto pela placenta. Ao contrário da mãe, sua eliminação pelo feto dura mais tempo, pois seu fígado não está totalmente maduro. O cérebro do bebê é particularmente vulnerável ao álcool, seja qual for a quantidade, o que pode levar à “síndrome de alcoolismo fetal”. É por isso que o uso de drogas na gravidez, nesse caso o álcool, não é recomendada para mulheres grávidas.Maconha
Ainda existem poucas informações sobre os efeitos da maconha durante a gravidez, mas pode causar abortos espontâneos e partos prematuros. No caso do feto, pode provocar um retardo do crescimento intrauterino por causa do monóxido de carbono que passa no sangue do feto e diminui sua oxigenação. Por fim, o consumo de cocaína pode levar a um parto prematuro, com bebês com baixo peso e menor altura.Cocaína
A cocaína é um poderoso vasoconstritor e seu consumo pela mulher grávida pode provocar alterações cardíacas, como hipertensão, arritmias e até infarto. Outras consequências para a mãe do uso da cocaína incluem:- Problemas respiratórios, por exemplo, asma e pneumonia;
- Alterações endócrinas, tais como aumento da glicemia;
- AVC;
- Problemas hepáticos.