Vício em remédio

Vício em remédio é uma realidade que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e é tão danoso à saúde quanto o vício em álcool ou drogas.

Com a facilidade de acesso a alguns tipos de medicamentos vendidos em farmácias sem a obtenção de receita e também a falta de informação adequada sobre seus efeitos colaterais, muitas pessoas acabam se tornando dependentes de drogas prescritas, muitas vezes sem sequer perceber.

É muito importante sabermos as causas do vício em remédios, os sinais de dependência, por que as pessoas se viciam, quais os riscos e as consequências do consumo a longo prazo, bem como as opções de tratamento disponíveis para o vício em remédio.

O que é o vício?

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a palavra vício faz referência a um hábito repetitivo que acarreta prejuízos a vida da pessoa, e das outras que estão a sua volta.

O vício é definido como um hábito ou costume em que uma pessoa busca compulsivamente e consome uma substância ou comportamento, o que leva a pessoa a dependência e apesar das consequências negativas que podem surgir, não consegue mais deixar o consumo.

Essa compulsão é muitas vezes alimentada pela ativação de circuitos de recompensa no cérebro, o que leva a um aumento na produção de neurotransmissores como a dopamina.

O vício pode levar a uma série de consequências negativas, incluindo problemas de saúde física e mental, dificuldades financeiras, tentativas de suicídio, problemas de relacionamento e problemas legais.

Causas do Vício em Remédio

Há muitas razões pelas quais alguém pode adquirir o vício em remédio.

Um dos fatores mais comuns é o alívio de sintomas físicos ou emocionais. As pessoas muitas vezes buscam alívio para dores crônicas, ansiedade, depressão ou outros problemas de saúde mental. O melhor tratamento em vício em remédio acontece dentro clínica de recuperação em Sorocaba.

Quando os medicamentos prescritos parecem oferecer alívio imediato, é fácil ficar preso nesse ciclo vicioso.

Além disso, as pessoas muitas vezes subestimam o potencial de dependência de medicamentos prescritos.

Muitos acreditam que, porque os medicamentos foram prescritos por um profissional de saúde, eles são seguros e não causam problemas.

No entanto, a verdade é que qualquer medicamento tem o potencial de causar dependência e problemas de saúde se não for tomado de forma adequada.

Sinais de Dependência ou vício em remédio

Os sinais de dependência de remédios podem variar de pessoa para pessoa. No entanto, existem alguns sinais comuns a serem observados:

  • Dificuldade, até mesmo impossibilidade, de reduzir ou parar de tomar o remédio.

  • Necessidade de consumir mais e mais.

  • Sensação de abstinência, ansiedade e/ou irritabilidade quando o medicamento não faz mais efeito.

  • Continuar usando o remédio apesar dos efeitos indesejáveis que ele proporciona, seja para a saúde, na vida social, no trabalho.

  • Necessidade de procurar o medicamento de todas as maneiras, até mesmo comprar de forma ilícita quando não tem mais a receita.

  • A necessidade de tomar medicamentos com mais frequência ou em doses mais altas do que o prescrito.

  • Sentir-se ansioso ou estressado sem o medicamento.

  • Negar ou minimizar o problema quando confrontado por outras pessoas.

  • Experimentar sintomas da crise de abstinência quando não se toma o medicamento.

  • Desenvolver uma tolerância aos medicamentos, o que significa que é necessário tomar doses mais altas para sentir os mesmos efeitos.

Como surge a dependência de remédios?

Assim como qualquer outro tipo de vício, existe uma dependência ao mesmo tempo física e psíquica aos medicamentos. Existem tratamentos para qualquer vício, qual o melhor tratamento para dependentes químicos.

A dependência física apresenta a tolerância crescente do corpo diante dos remédios, que leva a um consumo cada vez maior para sentir os efeitos da substância.

Já a dependência psicológica se refere ao prazer sentido ao tomar os medicamentos que têm um efeito de euforia, tranquilizante, que diminuem a fadiga, etc.

Essa sensação provocada por um psicotrópico é por outro lado a principal razão pela qual seu uso se torna “recreativo”.

Vale saber que isso não é sem consequência, não importa o medicamento, se for consumido sem a autorização de um médico especialista é muito perigoso.

Por isso, diversos remédios são proibidos a venda livre, isto é, só são vendidos sob prescrição médica, principalmente os remédios conhecidos como remédios tarja preta.

 Além disso, quanto mais longo é o tratamento, maior o risco de dependência. Dependendo do grau de dependência, a internação involuntária é recomendada.

Isso explica o fato que os benzodiazepínicos não devem ser prescritos para um tempo superior a 4 ou 12 semanas, respectivamente para a ansiedade e para a insônia, ou que a morfina não pode ser prescrita por mais de 28 dias.

Entre os remédios de alto poder viciantes, estão analgésicos opioides e não opioides.

O que são opioides?

Opioide é uma substância que é extraída da flor de ópio, também conhecida como flor de papoula (papaver rhoeas) da classe Magnoliopsida, por ser extraída de uma planta, é considerada natural, porque ainda não sofreu nenhum tipo de modificação.

Os opioides agem direto no sistema nervoso, causando um alivio imediato da dor. Essa substância pode ser consumida de diversas maneiras: injetada, aspirada, fumada ou oralmente em forma de comprimidos ou cápsulas.

O célebre farmacêutico alemão Friedrich Serturner foi o primeiro a isolar a morfina em laboratório entre 1803 e 1805 (não se sabe exatamente a data) e foi ele também quem nomeou a morfina, em homenagem a divindade Morfeu, deus do sono na mitologia grega.

200 anos depois da descoberta de Friedrich Serturner, outros opioides foram isolados como a Meripodona e a Metadona.

Tanto os analgésicos opioides e não opioides agem nos receptores opióides no cérebro e na medula espinhal para aliviar a dor. 

Eles são considerados os analgésicos mais potentes disponíveis e são frequentemente prescritos para o tratamento da dor moderada a grave, como a dor pós-operatória, a dor do câncer e a dor crônica.

No entanto, os opiáceos têm um grande potencial para causar efeitos colaterais, como náuseas, sonolência, constipação, boca seca e, em casos graves, depressão respiratória e morte por overdose. Tendo o melhor tratamento para analgésicos dentro da clínica de reabilitação em Americana.

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Diferenças entre analgésicos opióides e não opióides

A principal diferença entre analgésicos opioides e não opioides é o mecanismo de ação.

É importante entender que os analgésicos opioides agem diretamente nos receptores opioides para bloquear a transmissão da dor, enquanto os analgésicos não opioides aliviam a dor de outras maneiras, como a redução da inflamação ou bloqueando a produção de prostaglandinas.

Além disso, os analgésicos opioides têm um potencial maior para causar efeitos colaterais graves e dependência, enquanto os analgésicos não opioides são geralmente mais seguros e têm um risco menor de dependência e abuso.

Outra diferença importante entre os analgésicos opioide e não opioides é a forma como esses medicamentos são prescritos.

Os analgésicos opióides são prescritos com mais cautela do que os analgésicos não opióides, devido ao seu potencial para causar dependência e abuso.

Os médicos geralmente prescrevem uma dose mais baixa e limitam o uso desses medicamentos a um curto período de tempo.

Além disso, eles podem monitorar os pacientes para detectar sinais de abuso ou dependência.

Os analgésicos não opióides, por outro lado, são geralmente considerados mais seguros e são prescritos com mais frequência para dores leves a moderadas.

No entanto, mesmo esses medicamentos podem ter efeitos colaterais e riscos, especialmente se forem tomados em doses elevadas ou por um longo período de tempo.

Ao escolher um analgésico para se iniciar um tratamento ou para cuidados paliativos, é importante discutir com o médico qual medicamento é mais apropriado para o seu tipo de dor.

Tem que ser levado em consideração a gravidade da dor, se existem outros medicamentos que você está tomando e qualquer condição médica que você possa ter.

O médico também pode e deve ajudar a monitorar quaisquer efeitos colaterais e ir ajustando a dose ou mudar para um medicamento diferente, caso seja necessário. Esse ajuste feito pelo médico especialista evita o vicio em remédio.

Além disso, eles são altamente viciantes e podem causar dependência física e psicológica.

Por essa razão, os opiáceos só devem ser prescritos por médicos experientes e monitorados de perto durante todo o tratamento, principalmente se o paciente estiver em clínica de reabilitação Atibaia.

O vício em remédio vai além dos opioides e podem ter consequências gravíssimas para que faz uso indiscriminado.

Riscos e consequências de longo prazo do vício em remédio

O vício em remédio pode ter sérias consequências para a saúde física e mental a longo prazo. O uso prolongado e indevido de medicamentos pode causar danos permanentes ao fígado, rins, coração e outros órgãos.

Além disso, o vício em remédio pode levar a problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e insônia.

O uso indevido de medicamentos prescritos também pode aumentar o risco de overdose, especialmente se combinados com álcool ou outras drogas. Infelizmente, as overdoses de medicamentos prescritos estão se tornando cada vez mais comuns em todo o mundo.

Tratamento para o vício em remédio

Felizmente, há muitas opções de tratamento disponíveis para o vício em remédio.

O primeiro passo é reconhecer que há um problema e procurar ajuda profissional.

Um médico ou terapeuta pode ajudar a desenvolver um plano de tratamento personalizado para atender às necessidades individuais.

A internação em clínica de recuperação em São José do Rio Preto é amplamente recomendada, pois assim, o paciente terá atenção 24 horas por dia, acompanhamento clínico e psicológico para se livrar do vício em remédio.

O tratamento pode incluir terapia individual, sessões de psicoterapia, laborterapia ou terapia em grupo, bem como medicamentos para ajudar a gerenciar sintomas de abstinência.

Quando falamos em tratamento de vício em remédio, a importância da psicoterapia tem se mostrado cada vez mais relevante.

Isso porque, a psicoterapia contribui no processo de reabilitação de muitas maneiras, como ajudar as pessoas a entender por que começaram a usar remédio, droga, álcool ou a ter um comportamento inadequado e que causa vicio e traz problemas sérios tanto físicos quanto psicológicos.

No caso do paciente ser viciado em álcool, saiba qual o tratamento para alcoólatras.

A desintoxicação também pode ser necessária em alguns casos, para ajudar a retirar a pessoa dos medicamentos prescritos e evitar sintomas graves de abstinência.

A terapia cognitivo-comportamental assim como a psicoterapia é frequentemente usada para tratar o vício em remédios.

Essa terapia ajuda a identificar padrões de pensamento e comportamento que podem estar contribuindo para o uso indevido de medicamentos prescritos.

O objetivo é ensinar habilidades de enfrentamento mais saudáveis e ajudar a pessoa a se tornar mais resistente a recaídas.

Outra terapia bastante usada para a cura do vício em remédio e entendimento melhor da mente da pessoa que faz uso abusivo de qualquer medicamento, álcool ou drogas é a A Terapia Racional Emotiva Comportamental (TREC).

A Terapia Racional Emotiva Comportamental (TREC) é uma abordagem terapêutica que busca ajudar as pessoas a mudar seus pensamentos, sentimentos e comportamentos disfuncionais.

Essa terapia é  baseada na ideia de que nossas emoções e comportamentos são influenciados por nossos pensamentos e crenças.

 Se temos pensamentos negativos e irracionais, podemos experimentar emoções negativas, como ansiedade e depressão, e comportamentos disfuncionais, como evitar situações desafiadoras e buscar “ajuda” em medicamentos ou drogas.

A TREC busca ajudar as pessoas a identificar e mudar seus pensamentos e crenças disfuncionais, o que pode levar a uma melhora em suas emoções e comportamentos.

Outras opções de tratamento incluem terapia ocupacional, terapia de arte e terapia recreativa.

Essas terapias podem ajudar a pessoa a encontrar novas formas de lidar com o estresse e a ansiedade, além de fornecer uma saída para a criatividade e a expressão.

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Prevenção do Vício em Remédio

A melhor maneira de prevenir o vício em remédio é entender os riscos e seguir as orientações do médico.

Nunca tome mais do que a dose prescrita e nunca compartilhe seus medicamentos com outras pessoas.

Certifique-se de seguir as instruções de armazenamento do medicamento e descarte corretamente quaisquer medicamentos que já tenha expirado.

Se você ou alguém que você conhece tem um histórico de dependência ou abuso de substâncias, informe seu médico antes de tomar qualquer medicamento prescrito.

Eles podem recomendar uma alternativa mais segura ou monitorar de perto o seu uso do medicamento para evitar problemas.

O vício em remédios é um problema sério que pode ter consequências graves para a saúde física e mental.

É importante entender os riscos e sinais de dependência do vício em remédio e buscar ajuda profissional se achar que tem um problema.

Felizmente, há muitas opções de tratamento disponíveis e a prevenção é possível através de uma compreensão adequada dos riscos e do uso responsável de medicamentos.

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