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ToggleO que são analgésicos opioides e não opioides, são medicamentos com efeitos analgésicos e também sedativos potentes que visam aliviar a dor em diversas situações, desde dores agudas até dores crônicas.
Existem dois tipos principais de analgésicos conhecidos: os opioides e os não opioides. Ambos são amplamente utilizados em todo o mundo para o tratamento da dor, mas têm diferenças importantes em relação ao mecanismo de ação, efeitos colaterais e potencial para abuso e dependência.
Neste artigo, vamos discutir em detalhes as diferenças entre analgésicos opioides e não opioides, como eles funcionam e quais são os seus benefícios e desvantagens, e se é seguro procurar uma clinica de recuperação em Ferraz de Vasconcelos.
O que são analgésicos opioides e não opioides
O que são opioides?
Opioide é uma substância que é extraída da flor de ópio, também conhecida como flor de papoula (papaver rhoeas) da classe Magnoliopsida, por ser extraída de uma planta, é considerada natural, porque ainda não sofreu nenhum tipo de modificação.
Os opioides agem direto no sistema nervoso, causando um alivio imediato da dor. Essa substância pode ser consumida de diversas maneiras: injetada, aspirada, fumada ou oralmente em forma de comprimidos ou cápsulas.
O célebre farmacêutico alemão Friedrich Serturner foi o primeiro a isolar a morfina em laboratório entre 1803 e 1805 (não se sabe exatamente a data) e foi ele também quem nomeou a morfina, em homenagem a divindade Morfeu, deus do sono na mitologia grega.
200 anos depois da descoberta de Friedrich Serturner, outros opioides foram isolados como a Meripodona e a Metadona.
Tanto os analgésicos opioides e não opioides agem nos receptores opióides no cérebro e na medula espinhal para aliviar a dor. Eles são considerados os analgésicos mais potentes disponíveis e são frequentemente prescritos para o tratamento da dor moderada a grave, como a dor pós-operatória, a dor do câncer e a dor crônica.
No entanto, os opiáceos têm um grande potencial para causar efeitos colaterais, como náuseas, sonolência, constipação, boca seca e, em casos graves, depressão respiratória e morte por overdose. Quanto antes procurar uma clínica de recuperação em Valinhos, mais chances do tratamento ter sucesso.
Além disso, eles são altamente viciantes e podem causar dependência física e psicológica. Por essa razão, os opiáceos só devem ser prescritos por médicos experientes e monitorados de perto durante todo o tratamento. Fique atento a diferença entre os analgésicos opioides e não opioides.
Não opioides: mecanismo de ação e efeitos colaterais
Os analgésicos não opioides, por outro lado, não têm a mesma potência que os opiaceos e não agem nos receptores opioides no cérebro e na medula espinhal como fazem os analgésicos opioides. Em vez disso, eles agem em outras vias da dor, como a inflamação ou a sensibilização dos nervos.
Exemplos de analgésicos não opioides incluem o paracetamol, o ibuprofeno e o naproxeno.
Os analgésicos não opioides são geralmente considerados mais seguros que os opiáceos, pois têm um perfil de efeitos colaterais mais leve.
Eles podem causar problemas gastrointestinais, como azia e dor de estômago, mas esses efeitos colaterais são geralmente menos graves do que os causados pelos opiáceos. Além disso, eles não têm potencial para causar dependência física ou psicológica. Tanto os analgésicos opioides e não opioides merecem atenção com relação ao seu uso.
Benefícios e desvantagens dos analgésicos opioides e não opioides
Os analgésicos opioides e não opioides têm benefícios e desvantagens diferentes, dependendo da situação clínica e da intensidade da dor. Os opiáceos são frequentemente prescritos para dores moderadas a graves, quando os analgésicos não opioides não são eficazes o suficiente.
Eles também são úteis no tratamento da dor do câncer e da dor crônica. No entanto, eles devem ser usados com precaução devido ao risco de efeitos colaterais graves e dependência. Saiba qual o melhor tratamento para dependentes químicos.
Os analgésicos não opioides, por outro lado, são eficazes no tratamento de dores leves a moderadas e podem ser usados com mais segurança do que os opiáceos.
Eles são frequentemente prescritos para dor de cabeça, dor muscular, dor menstrual e dores causadas por lesões ou inflamação.
Em geral, os analgésicos opioides e não opioides são complementares e podem ser usados em combinação para melhorar o alívio da dor. Os médicos geralmente recomendam uma abordagem multidisciplinar para o tratamento da dor, que inclui medicamentos, terapias não medicamentosas e intervenções comportamentais.
Em resumo, os analgésicos opioides e não opioides têm diferenças importantes em relação ao mecanismo de ação, efeitos colaterais e potencial para abuso e dependência.
Os opiáceos são mais potentes, mas têm um maior risco de efeitos colaterais graves e dependência.
Os analgésicos não opioides são geralmente mais seguros, mas podem ser menos eficazes no tratamento de dores nos níveis moderados aos níveis graves.
Cada tipo de analgésico tem seus próprios benefícios e desvantagens, e a escolha do medicamento deve ser baseada nas necessidades individuais do paciente.
Em qualquer caso, é importante seguir as orientações do médico e usar os medicamentos conforme prescrito para evitar efeitos colaterais graves ou dependência e se atentar sobre o assunto o que são analgésicos opioides e não opioides.
Se você está lidando com dor crônica ou aguda, é importante conversar com seu médico sobre as opções de tratamento disponíveis. Os analgésicos opioides e não opioides podem ser parte de uma abordagem eficaz para o alívio da dor, mas é importante pesar os benefícios e riscos de cada opção para tomar a melhor decisão para a sua saúde.
Analgésicos opioides e não opioides são iguais?
Quando se trata de alívio da dor, existem várias opções de medicamentos disponíveis. Dois dos tipos mais comuns são os analgésicos opióides e não opióides.
Embora ambos possam ajudar a aliviar a dor, existem algumas diferenças importantes a serem consideradas ao escolher um medicamento para o tratamento da dor.
Ao longo desse texto, vamos falar sobre a diferença entre analgésicos opioides e não opioides, seus benefícios e efeitos colaterais.
O que são analgésicos opioides?
Os analgésicos opioides são medicamentos que agem nos receptores opioides do cérebro e do sistema nervoso central para aliviar a dor. Esses medicamentos incluem morfina.
Os analgésicos opioides são geralmente prescritos para dores moderadas a graves, como dores causadas por cirurgias, lesões ou câncer.
Os analgésicos opioides são eficazes no alívio da dor, pois agem diretamente no sistema nervoso central para bloquear a transmissão da dor.
No entanto, eles também têm efeitos colaterais significativos, como sedação, náusea, constipação, depressão respiratória e risco de dependência e abuso.
É por isso que os analgésicos opioides devem ser usados com cautela e apenas sob a supervisão de um médico. A seguir alguns exemplos de analgésicos opioides:
- Tramadol
- Metadona
- Oxicodona
- Fentanil
- Morfina
- Hidromorfona
O que são analgésicos não opioides?
Os analgésicos não opioides são medicamentos que aliviam a dor sem agir nos receptores opioides. Eles incluem medicamentos conhecidos como paracetamol, ibuprofeno, aspirina e naproxeno.
Esses medicamentos são frequentemente prescritos para dores leves a moderadas, como dor de cabeça, dor muscular, dor menstrual e dores causadas por inflamação.
Os analgésicos não opióides são geralmente mais seguros do que os opióides, pois têm menos efeitos colaterais graves e um risco menor de dependência e abuso.
No entanto, eles também têm suas próprias limitações e não são tão eficazes no tratamento de dores moderadas a graves.
Diferenças entre analgésicos opióides e não opióides
A principal diferença entre analgésicos opioides e não opioides é o mecanismo de ação.
É importante entender que os analgésicos opioides agem diretamente nos receptores opioides para bloquear a transmissão da dor, enquanto os analgésicos não opioides aliviam a dor de outras maneiras, como a redução da inflamação ou bloqueando a produção de prostaglandinas.
Além disso, os analgésicos opioides têm um potencial maior para causar efeitos colaterais graves e dependência, enquanto os analgésicos não opioides são geralmente mais seguros e têm um risco menor de dependência e abuso.
Outra diferença importante entre os analgésicos opioides e não opioides é a forma como esses medicamentos são prescritos.
Os analgésicos opióides são prescritos com mais cautela do que os analgésicos não opióides, devido ao seu potencial para causar dependência e abuso.
Os médicos geralmente prescrevem uma dose mais baixa e limitam o uso desses medicamentos a um curto período de tempo.
Além disso, eles podem monitorar os pacientes para detectar sinais de abuso ou dependência. Dependendo do caso, o médico que monitora o paciente pode pedir a internação involuntária para melhor tratamento.
Os analgésicos não opióides, por outro lado, são geralmente considerados mais seguros e são prescritos com mais frequência para dores leves a moderadas.
No entanto, mesmo esses medicamentos podem ter efeitos colaterais e riscos, especialmente se forem tomados em doses elevadas ou por um longo período de tempo.
Ao escolher um analgésico para se iniciar um tratamento ou para cuidados paliativos, é importante discutir com o médico qual medicamento é mais apropriado para o seu tipo de dor.
Tem que ser levado em consideração a gravidade da dor, se existem outros medicamentos que você está tomando e qualquer condição médica que você possa ter.
O médico também pode e deve ajudar a monitorar quaisquer efeitos colaterais e ir ajustando a dose ou mudar para um medicamento diferente, caso seja necessário.
Analgésicos opioides e sua classificação
Os analgésicos opioides tem uma classificação dividida em 5 partes, veja a seguir:
- Naturais: ópio, morfina, codeína, tebaína
- Semissintéticos: heroína, oxicodona, hidroxicodona, oximorfona, hidroximorfona
- Sintéticos: metadona, meperidina, petidina, fentanil, levo-α-acetilmetadol (LAAM)
- Agonistas-antagonistas: buprenorfina, nalbufina, pentazocina,
- Antagonistas puro: naltrexona, naloxona
Consumo de opioides no Brasil
O estudo mais recente feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), feito no ano de 2021, aponta que no Brasil existe cerca de 213,1 milhões de habitantes.
Levanto em conta esse número e comparando com uma pesquisa da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) que nos dá o número de 4,4 milhões de pessoas que fazem o uso de opioides de forma legal no país.
E juntando esses números com os dados da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor que aponta que 4 em cada 10 pessoas no Brasil sofrem de dor crônica, chegamos ao número de 85,2 milhões de pessoas que já fazem ou podem fazer uso de medicamentos à base de opioides no Brasil.
Vale a pena ressaltar que uma nova droga, conhecida como purple drank que leva codeína ou medicamentos à base de codeína em sua mistura e é extremamente perigosa e viciante.
A bebida, também conhecida como, Syrup, Sizzurp, Lean, Purple Lean, no Brasil é conhecida como bebida roxa e é uma mistura de xarope para tosse com codeína, refrigerante e doces.
A bebida tem se popularizado em festas e está ligada a cultura de rap e funk aqui no Brasil, artistas destas vertentes estão popularizando o uso dessa bebida.
Embora muitos artistas e jovens apreciem a bebida por sua suposta capacidade de relaxar e entorpecer, a verdade é que o Purple Drank é extremamente perigosa e pode causar sérios problemas de saúde, incluindo dependência, overdose e até mesmo a morte.
Escada analgésica da organização mundial de saúde.
A escada analgésica da dor foi desenvolvida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) no ano de 1986 com a finalidade de servir de guia para o tratamento e controle da dor.
Essa escala é composta de três degraus, que são divididos de acordo com o grau da dor: dor leve, dor moderada, dor severa.
- 1 – Dor Leve: Analgésicos e anti-inflamatórios + fármacos coadjuvantes
- 2 – Dor Moderada: Analgésicos e anti-inflamatórios + fármacos adjuvantes + opioides fracos
- 3 – Dor Severa: Analgésicos e anti-inflamatórios + fármacos adjuvantes + opioides fortes
Efeitos colaterais do uso de opioides
Os opioides tem por característica principal a ação analgésica, combatendo dores intensas, dando sensação de relaxamento e com isso deixando a pessoa sonolenta.
Usado também em xaropes para combater a tosse (substancia chamada de codeína que também é um opioide), o excesso causa perda da consciência, náusea e vômitos, além de baixar o sistema imunológico do corpo.
A prisão de ventre também é um efeito colateral causado pelo uso abusivo de opioides, a membrana rugosa que faz a movimentação das fezes em nosso intestino fica extremamente desidratada e faz com que as fezes também fiquem secas e assim não se movimentam, causando intensas dores e a prisão de ventre.
Cuidado com os riscos
Os analgésicos opioides e não opioides são medicamentos comuns usados para aliviar a dor.
Embora ambos possam ser eficazes, eles têm diferenças importantes em seu mecanismo de ação, efeitos colaterais e riscos.
Os analgésicos opioides são mais potentes e podem ser mais eficazes no tratamento de dores moderadas a graves, mas têm um potencial maior para causar efeitos colaterais graves e dependência.
Os analgésicos não opioides não são tão potentes quanto os analgésicos opioides, são indicados por um tempo curto, usado para sintomas de dores leves e moderadas.
Ao escolher um analgésico, é importante discutir com o médico qual medicamento é mais apropriado para o seu tipo de dor e seguir as instruções do médico cuidadosamente.
Fique atento sobre os analgésicos opioides e não opioides, não tome qualquer remédio por conta própria ou por indicação de amigos e parentes e peça sempre opinião de um profissional em clínica de recuperação em Jundiaí.
Muito importante se atentar para o caso de alguma reação alérgica ou mal estar, evitando abusos e principalmente a auto medicação.