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ToggleAs fases do vício e o próprio vício, é uma condição complexa que pode afetar pessoas de todas as idades, raças e origens.
Uma pessoa viciada em drogas (ou alguma outra substancia como álcool, tabaco, etc..) não se importa com o seu bem estar nem com as pessoas que estão ao seu lado, ou com as consequências do uso que o seu vício causa em sua vida financeira, ou social.
Embora cada indivíduo possa ter uma experiência única com o vício, existem certas fases comuns que muitas pessoas passam durante o processo de desenvolvimento do vício.
Neste artigo, vamos discutir as fases do vício e como elas afetam os indivíduos. Por isso a importância de saber qual o melhor tratamento para dependentes químicos.
O que é o vício?
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a palavra vício faz referência a um hábito repetitivo que acarreta prejuízos a vida da pessoa, e das outras que estão a sua volta.
O vício é definido como um hábito ou costume em que uma pessoa busca compulsivamente e consome uma substância ou comportamento, o que leva a pessoa a dependência e apesar das consequências negativas que podem surgir, não consegue mais deixar o consumo.
Essa compulsão é muitas vezes alimentada pela ativação de circuitos de recompensa no cérebro, o que leva a um aumento na produção de neurotransmissores como a dopamina.
O vício pode levar a uma série de consequências negativas, incluindo problemas de saúde física e mental, dificuldades financeiras, tentativas de suicídio, problemas de relacionamento e problemas legais. Antes de maiores problemas, procure uma clínica de reabilitação em Cotia.
Síndrome de abstinência
A síndrome de abstinência, também conhecido como processo de abstinência, ocorre quando a substancia química no corpo do viciado se ausenta por um certo período do tempo. A intensidade do processo pode variar de pessoa pra pessoa.
A pessoa dependente que fica sem consumir a substância da qual o corpo está viciado, sente sintomas desagradáveis, como por exemplo: vômitos, irritabilidade, tremores, entre outros. Fique atento a estes sintomas para procurar ajuda especializada.
No processo de recuperação, a abstinência é algo com que o dependente é preciso lidar, pois é uma das partes do processo de desintoxicação das substâncias químicas que estão em seu corpo.
Quanto tempo dura uma crise de abstinência?
O tempo de uma crise de abstinência pode variar muito de um dependente químico para outro, mas, geralmente a duração é de 4 a 6 semanas, os sintomas e a intensidade da crise se alteram devido aos seguintes fatores:
- O tempo da última vez que o dependente fez uso da substancia
- Qual substância o dependente fez uso
- Características biológicas individuais de cada dependente
Sintomas de uma crise de abstinência
Como já foi dito, os sintomas podem variar de uma pessoa pra outra, é preciso saber como suportar a abstinência e seus sintomas mais comuns e identificáveis são:
- Mudança de humor severa
- Isolamento social
- Problemas financeiros
- Mudanças fisiológicas (vômitos, náuseas, insônia, falta de apetite, entre outras)
- Aparência física (magreza, olhos profundos, feridas na pele)
Como suportar uma crise de abstinência
Não é fácil passar por um processo de reabilitação, e com isso, superar as crises de abstinência, mas existem algumas coisas que podem ser feitas para ajudar nesse processo e aprender a lidar com um dependente químico, a procura de clínica de reabilitação em Santos é fundamental para esse processo:
- Faça atividades físicas: A atividade física traz uma série de benefícios para o funcionamento do corpo, melhorando o metabolismo e a disposição.
- Leia mais: O hábito da leitura é prazeroso, gera conhecimento e permite conectar com diferentes realidades. E não deixa de ser um momento para encontrar com suas próprias emoções, expectativas e necessidades.
- Se hidrate: Beber água constantemente ajuda a ter uma sensação de saciedade.
- Encontre um passatempo: Não fique parado, procure uma atividade prazerosa que vai preencher seu tempo ocioso. Pintar, ver filmes e séries, aprender um novo idioma. Mas o mais importante é se sentir confortável com seu passatempo. Não se obrigue a nada.
- Pense nas pessoas ao seu redor: lembre-se das pessoas que você ama e que amam você, o quanto elas estarão felizes com o seu sucesso e com a sua reabilitação.
- Encontre uma rede de suporte: uma das coisas mais importantes que você pode fazer para suportar a abstinência é encontrar uma rede de suporte. Isso pode incluir amigos, familiares, grupos de apoio, terapeutas ou conselheiros.
- Evite gatilhos e situações estressantes: identifique os gatilhos que podem levar a comportamentos aditivos e evite essas situações. Isso pode incluir lugares, pessoas ou eventos que sejam associados a comportamentos aditivos. Também é importante evitar situações estressantes, pois o estresse pode desencadear desejos por substâncias.
Lembre-se de que a recuperação é um processo contínuo e que cada dia é uma nova oportunidade para se aproximar de seus objetivos. Se você estiver lutando para suportar a abstinência, não hesite em buscar ajuda profissional e uma boa clínica de recuperação em Bauru. Terapeutas, conselheiros e grupos de apoio podem ser uma grande fonte de ajuda e orientação durante o processo de recuperação.
Finalmente, lembre-se de que a recuperação é possível e que qualquer um é capaz de alcançá-la. Com determinação, força de vontade e um sistema de suporte forte, você pode superar seus vícios e dependências e alcançar uma vida saudável e feliz em sobriedade.
Fases do vício
Embora as fases do vício possam variar de pessoa para pessoa, existem quatro fases comuns que muitos indivíduos passam durante o processo de desenvolvimento do vício. Essas fases incluem:
- Experimentação: A fase de experimentação é a primeira fase do vício. Nesta fase, um indivíduo pode experimentar uma substância ou comportamento por curiosidade, problemas pessoais ou por influência de amigos. A maioria das pessoas que experimentam substâncias nesta fase não desenvolve um problema de vício.
- Uso recreativo: Na fase de uso recreativo, o indivíduo que já fez uso uma ou algumas vezes, começa a usar a substância ou comportamento em situações sociais, como festas ou encontros com amigos. O uso é geralmente controlado e a pessoa pode se sentir no controle de sua capacidade de parar de usar.
- Abuso: A fase de abuso é quando o uso da substância ou comportamento começa a se tornar mais frequente e fora de controle. A pessoa pode começar a usar a substância sozinha e em situações em que o uso é inapropriado, como no trabalho ou na escola. O abuso pode levar a problemas de saúde, financeiros e legais.
- Dependência: A fase final do vício é a dependência. Nesta fase, a pessoa já se torna dependente e não consegue mais controlar seu uso da substância ou comportamento e pode experimentar sintomas de abstinência quando tenta parar de usar. A necessidade de ter a droga dentro do organismo se torna extremamente necessária, levando o dependente a procurar cada vez mais e com mais frequência o uso.
Quais os vícios mais comuns em drogas?
Os vícios em drogas mais comuns incluem álcool, maconha, cocaína, crack e drogas sintéticas. Mas todas trazem diversas consequências, inclusive, doenças que podem ser físicas ou psicológicas.
- Álcool: É a substancia mais comum e de mais fácil acesso, trata se de uma droga lícita (liberada para consumo). Saiba qual o tratamento para alcoólatras e seus sintomas.
- Maconha: É uma droga amplamente consumida, seus efeitos são relaxantes e geram bem estar. Mas o uso pode acarretar em prejuízos neurológicos irreversíveis.
- Cocaína: Essa substância também muito usada é viciante, por ser um estimulante nervoso, causa uma sensação de euforia.
- Crack: O crack é uma das drogas mais perigosas e viciantes que o dependente pode usar, de fácil acesso e relativamente barata, essa droga é extremamente viciante e causa danos físicos que pode ser irreparáveis. Doenças cardíacas, infecções, sangramento pulmonar, dentre outros danos que podem ser causados devido ao seu uso. Saiba sobre o tratamento dependência crack e seus perigos.
Como o vício afeta o cérebro?
O vício afeta o cérebro de várias maneiras, provocando alterações cerebrais, no seu funcionamento químico, e nas sinapses (as fendas entre os neurônios), relacionadas ao aprendizado.
A exposição repetida a substâncias ou comportamentos viciantes pode levar a mudanças na estrutura e função do cérebro, o que pode levar a uma maior compulsão e comportamento de busca.
A ativação de circuitos de recompensa no cérebro pode levar a um aumento na produção de neurotransmissores como a dopamina, o que pode levar a uma sensação de prazer e recompensa.
À medida que a dependência se desenvolve, a produção de dopamina pode diminuir, levando a sintomas de abstinência quando a substância ou comportamento viciante é interrompido. A melhor maneira de se livrar da dependência é procurar uma clínica de reabilitação em Sumaré.
Como tratar o vício?
O tratamento do vício pode ser complexo e geralmente requer uma abordagem multifacetada. O tratamento pode incluir terapia individual e em grupo, medicamentos e programas de tratamento em clínicas especializadas em vício.
A terapia comportamental cognitiva (TCC) é frequentemente usada para tratar o vício. A TCC ajuda os dependentes a identificar padrões de pensamento e comportamento negativos e a desenvolver habilidades para lidar com o vício.
A terapia em grupo pode fornecer apoio emocional e um senso de comunidade para indivíduos que estão lutando contra o vício.
Os medicamentos também podem ser usados para tratar o vício. A medicação pode ajudar a aliviar os sintomas de abstinência e reduzir a compulsão e o desejo de usar a substância ou comportamento viciante.
Terapia em grupo
A terapia em grupo reúne pessoas com experiências semelhantes, que por terem passado por coisas parecidas e estarem procurando ajuda para seu vício, podem se ajudar e desenvolver certas habilidades como a empatia e a capacidade de comunicação.
Uma característica da terapia em grupo é que ela é mediada por dois profissionais. O psicólogo é o maior responsável e é a referência de intervenção do grupo, porém, o ideal é que ele tenha o “coterapeuta” fazendo anotações, acompanhando o diálogo, auxiliando e mediando conflitos que podem ocorrer durante essas reuniões.
A terapia em grupo é um tipo de psicoterapia que envolve mais de três pessoas sendo atendidas ao mesmo tempo.
Nesse caso, além de ter contato com o psicólogo, o paciente conta também com a escuta e a colaboração dos outros participantes. Essas sessões tem tempo indeterminado, podendo ser uma conversa rápida ou uma reunião que pode durar horas. Mas os benefícios da terapia em grupo são inegáveis.
“Minha experiência com terapia de grupo me ajudou muito a largar o vício que eu tinha em cocaína. No começo eu não conseguia me expressar, ficava calada, sentada e ouvindo as outras pessoas contarem suas histórias. Depois de duas sessões eu resolvi contar o que estava passando e como a droga havia destruído a minha vida. Foi um alívio poder tirar aquele peso enorme das minhas costas. Deixei a timidez de lado e comecei a entender melhor o meu jeito de ser e pude ajudar as outras pessoas que estavam na mesma situação que eu.”
A.C.M – 23 anos
“Quando eu quiser eu paro.”
Cuidado ao ouvir essa frase, normalmente o dependente já não tem controle sobre suas ações e pode achar que não vai mais usar drogas quando bem entender. Mas não é assim que o corpo age quando as funções fisiológicas já estão comprometidas com a substância agindo dentro do organismo.
A segundo a ciência, a dependência de uma substância química é constituída por dois componentes: a dependência psicológica e a dependência física (ou química)
A dependência psicológica é associada ao desejo de consumir a droga, enquanto a segunda é relacionada aos sintomas físicos e químicos que a privação da droga no organismo do dependente causa. A junção das duas dependências faz com que o usuário recorra novamente a droga para suprir sua falta.
Mais sobre o vício e suas fases.
O vício é uma condição complexa que pode afetar qualquer pessoa, não importando a idade, sexo ou condição financeira.
Embora cada pessoa possa ter uma experiência única com o vício, existem quatro fases comuns que muitos indivíduos passam durante o processo de desenvolvimento do vício, e é de extrema importância que você possa reconhecer essas fases e procurar ajuda o mais cedo possível.
O tratamento do vício pode ser complexo e geralmente requer uma abordagem multifacetada, internação involuntária e a ajuda de profissionais e do carinho da família.
A terapia comportamental cognitiva, medicamentos e programas de tratamento em clínicas especializadas, terapia em grupo são opções comuns de tratamento e com bons resultados.
Se você ou alguém que você conhece está lutando contra o vício, não hesite em procurar ajuda.
O vício pode ser tratado e superado com o suporte certo e as ferramentas adequadas.