Fases do vício: como uma dependência se desenvolve?

É normal se perguntar quais as fases do vício e como a dependência se desenvolve, até para saber se existe uma maneira de interromper esse processo. Na verdade, enquanto para alguns é fácil superar seus vícios, para outros, é uma verdadeira batalha. Seja qual for o tipo de dependência, as pessoas afetadas são vítimas de um ciclo vicioso que, com o tempo, se amplia e interfere cada vez mais na vida delas. Então, para você entender como ocorre esse processo, continue a leitura e entenda as fases do vício e como a dependência se desenvolve.

Fases do vício: como uma dependência se desenvolve?

A dependência é uma doença progressiva, e até alcançar a dependência total, existem 3 fases do vício, que incluem:

1.Socialização com o uso de drogas

Como o nome já sugere, a pessoa começa a usar a droga em grupos, com amigos, e geralmente associa o uso a uma comemoração ou evento especial. É nessa fase que começam a surgir os sinais da tolerância, que é quando o indivíduo passa a consumir quantidades maiores para obter os mesmos efeitos. Durante essa etapa, o usuário pode fazer associação do uso da droga, álcool ou outra substância com mais energia, melhor performance no trabalho, na escola, nas relações sexuais…

2.Entrando no círculo vicioso

Com o aumento da tolerância, ou seja, a pessoa aumenta cada vez mais a quantidade, surgem os primeiros mecanismos de defesa, por exemplo, negar que tem um problema, acreditar que os efeitos não são nocivos e se mostrar mais hostil. Essa é uma das fases do vício em que o indivíduo passa a se sentir culpado, se arrepender de ter usado e vergonha pelo seu comportamento. E é isso que dá origem ao círculo vicioso, pois ao beber, sente culpa, remorso e vergonha, e passa a beber novamente. Nos momentos em que não usa a substância, pode apresentar sinais de abstinência, baixa autoestima, negligencia seus cuidados pessoais. Em razão disso, passa a se isolar e se distanciar cada vez mais, e passa a frequentar grupos e fazer amizades com quem também usa a droga. Vale lembrar que essa fase ainda não é dependente.

3.Perda de controle

A última das fases do vício é quando há a total perda de controle, já que o usuário não consegue parar, onde o uso da substância é o que existe de mais importante na sua vida. E aqui os efeitos do vício passam a se tornar mais evidentes, pois começa a comprometer sua vida pessoal, profissional e social, como queda de rendimento, dificuldades nos relacionamentos, isolamento, entre outros comportamentos. Só para você ter uma ideia, é durante essa fase que a pessoa não mede esforços para obter a droga, chegando até mesmo a cometer assaltos para conseguir o dinheiro, e nem pensa duas vezes em roubar da própria família. Como você percebeu, as fases do vício evoluem de forma progressiva, e se você notar um familiar ou amigo apresentando esses tipos de comportamento, o melhor a se fazer é buscar ajuda. Saiba que existem clínicas de reabilitação especializadas, como a clínica de recuperação sp, que conta com toda a infraestrutura para ajudar o dependente e seus familiares a superar o vício.

Quais os fatores de risco da dependência?

Conhecendo um pouco mais sobre as fases do vício, talvez você se pergunte: por que algumas pessoas se tornam dependentes e outras não? Existem fatores de risco, sendo importante conhecê-los a fim de ter um olhar mais atento a essas pessoas. Isso porque, determinados fatores aumentam a probabilidade de uma pessoa se tornar dependente:

A genética

A dependência é mais frequente em certas famílias. Estudos indicam que uma pessoa tendo um parente de sangue que é dependente, tem de 2 a 4 mais chances de se tornar uma viciada. No entanto, a vulnerabilidade varia e é importante se lembrar que não é porque existe um membro familiar que é dependente que o outro também será.

Fatores individuais

A idade, o sexo, a maturidade cerebral, a personalidade e o humor de um indivíduo representam um papel importante no seu risco de dependência. Pesquisas mostram que as pessoas que consomem substâncias viciantes desde muito jovens, são mais propensas a se tornarem dependentes, a mais o usuário é jovem, mais as possibilidades de dependência. Pessoas ansiosas, mais introvertidas, ou ainda com uma tendência depressiva, têm um risco maior. No plano neurobiológico, o nível de atividade dos neurotransmissores que regem nosso funcionamento e nosso comportamento pode variar de uma pessoa para outra. Isso é o que explica porque algumas pessoas conseguem superar as fases do vício e outras não.

O comportamento da família

O comportamento da família tem igualmente um impacto sobre o risco de dependência. Por exemplo, pessoas que foram maltratadas ou abandonadas durante a infância têm uma maior chance de se tornarem dependentes e passarem por todas as fases do vício, porque têm uma tendência a usar as substâncias como um mecanismo de adaptação. Se elas não se tornam dependentes, elas podem sofrer de uma codependência ou trauma.

Problemas de saúde mental

As pessoas que sofrem de problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade, TDAH, TOC, transtorno de estresse pós-traumático, têm mais chances de desenvolverem uma dependência. Isso explica em grande parte o fato que as pessoas tendem a se automedicar para se sentir melhor.

Tipos de substâncias/práticas

A dependência pode se instalar mais ou menos rapidamente, dependendo do potencial viciante da substância ou da prática, que depende também da natureza e intensidade de sua interação com os neurotransmissores. Por exemplo, o tabaco, depois a heroína, a cocaína e o álcool são os produtos com maior risco.

Fatores ambientais

Por fim, a influência do ambiente é também determinante nas fases do vício e evolução da dependência. É o caso, por exemplo, do cigarro. Crescer em um ambiente onde todos fumam facilita o acesso ao cigarro.

Conclusão

As fases do vício são progressivas e podem levar à dependência. Daí a importância de estar sempre atento e ao menor sinal, buscar ajuda profissional especializada o quanto antes, pois isso pode evitar problemas muito mais graves!

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