Fases de um luto

Fases de um luto são uma parte inevitável da experiência humana. É a uma mistura de saudade, tristeza, dificuldade e solidão.

Uma fase que podemos achar impossível de passar, mas com ajuda e principalmente força para acreditar em dias melhores, tudo passa.

 Perder alguém que amamos é uma das experiências mais difíceis que podemos enfrentar, (talvez a mais difícil).

O luto é uma reação natural à perda e pode afetar nossa vida de várias maneiras. Pode ser difícil lidar com as emoções que surgem durante esse período, mas existem estratégias que podem ajudar a superar as fases de um luto e seguir em frente.

No entanto, é importante lembrar que o luto é um processo normal e natural, que pode levar tempo para ser superado.

É muito importante ter em mente que a vida continua depois da perda de alguém que amamos em vida, a vida vai seguir, mais triste e com o vazio que a pessoa vai deixar, mas mesmo assim ela continua.

Devemos pensar com carinho na pessoa que se foi, nas coisas boas que ela deixou aqui na terra, nos momentos felizes que foram vividos e crer na esperança do reencontro em outro plano espiritual. É bom lembrar que o luto não se dá exatamente devido a pessoas que morrer, existem outros tipos de lutos, mas todos tem as mesmas fases de um luto.

Cada pessoa passa pelas fases de um luto de uma forma, depende muito da sua estrutura emocional, das pessoas que estão ao seu redor e da capacidade de superação, de lidar com perdas e de encarar a realidade.

Algumas pessoas são mais fortes e entendem mais rapidamente que a morte faz parte da vida e que a vida continua.

Outras pessoas demoraram mais para superar o luto, as vezes sendo necessário intervenção médica, ajuda psiquiátrica ou até mesmo internação em uma clínica de reabilitação em Embu das Artes para tratar das fases de um luto.

Algumas manifestações durante o luto são comuns na maioria das pessoas, como crises de choro, sentimentos de culpa, raiva, falta de vontade, desespero, dor profunda e hostilidade.

Existem algumas estratégias que psiquiatras e psicólogos nos trazem através de seus estudos e da vivência com pessoas que passaram pelas fases de um luto, elas são:

  • Permita-se sentir: É normal sentir tristeza, raiva, culpa, negação e outras emoções após a perda de alguém. Chore quando tiver que chorar, não tente reprender o sentimento de tristeza, por que ele pode voltar mais forte depois de algum tempo, causando mais problemas do que causaria quando se sente a dor do luto após a perda. Permita-se sentir essas emoções e não se sinta culpado por tê-las.

  • Encontre apoio: Compartilhar suas emoções e experiências com amigos e familiares pode ajudar a aliviar o peso do luto. Não se tranque dentro de si mesmo, não se feche, chore com alguém de confiança, desabafe os seus sentimentos, conte tudo que você está sentindo. Se sentir que precisa de mais ajuda além do seu círculo familiar ou de amigos, considere a possibilidade de procurar um terapeuta ou um grupo de apoio. Pessoas com estudo sobre o assunto são as melhores para entender o que está passando com você, para indicar o que fazer e como fazer para superar as fases de um luto.
                                                          
  • Crie um memorial: Criar um memorial para a pessoa que você perdeu pode ser uma maneira útil de honrar sua memória e manter sua presença viva em sua vida. Mas isso não indicado para qualquer tipo de pessoa. Sinta se, tente se entender, se você gostar de ver fotos da pessoa que partiu, guardar objetos, faça isso, caso se sinta mal ao fazer um memorial ou guardar as coisas da pessoa, não faça. Faça uma análise de você mesmo ou peça ajuda para conseguir saber se ter objetos pessoas ou fotos da pessoa pelo qual você está enlutada é o melhor para o seu caso, se é isso o melhor para amenizar sua tristeza ou se pelo contrário, ver fotos e objetos da pessoa só vai piorar a situação e deixar ainda mais triste você, complicando mais o luto.

  • Cuidar de si mesmo: Como já foi dito, viva o luto, não reprima sua tristeza, suas emoções, não segure o choro, mas pense em si mesmo. Durante o período de luto, é importante cuidar bem de si mesmo. Certifique-se de comer bem, dormir o suficiente, fazer exercícios e praticar atividades que lhe tragam conforto e relaxamento para enfrentar com garra as fases de um luto.

  • Aceitar a perda: Aceitar a perda pode ser um processo longo e difícil, mas é importante para seguir em frente. Reconheça que a pessoa se foi e que você precisa aprender a viver sem ela.

  • Ser gentil consigo mesmo: Não há um prazo definido para o luto e não há uma maneira certa ou errada de lidar com isso. Seja gentil consigo mesmo e permita-se tempo para processar sua dor e encontrar sua própria maneira de superar o luto. Se julgar necessário, faça a internação voluntária em uma clínica de recuperação.

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Fases de um luto

A psiquiatra suíço-americana Elisabeth Kubler-Ross foi a primeira a descrever com exatidão e definir as fases de um luto que ela classificou em cinco.

Elisabet Kubler-Ross foi pioneira em estudos que fez com pacientes terminais muito perto da morte, ao mesmo tempo que se dedicava ao estudo dos estágios do luto.

Considerada no meio acadêmico a mais brilhante psiquiatra no assunto, descreveu no seu célebre livro “Sobre a morte e o morrer” de 1969, livro esse que até hoje é lido, relido e discutido por psicólogo, psiquiatras e terapeutas que tratam das fases de um luto no mundo inteiro. É importante não confundir as fases do luto com as fases do vício.

Cinco fases de um luto, segundo a psicóloga Elisabeth Kubler-Ross

  1. Primeiro estágio: negação e isolamento. É o primeiro sentimento diante da notícia de doença terminal no caso de um paciente ou de morte para uma pessoa que perde um ente querido. Este primeiro estágio das fases de um luto, funciona como um para-choque para que a pessoa possa se acostumar com a situação, negando o fato da morte ou no caso de um paciente terminal a eminente morte, no caso do enlutado, é preciso aguardar o momento oportuno para se aproximar dele, observando os sinais demonstrados. Logo após a negação, vem a aceitação parcial, em alguns casos, esse primeiro estágio pode demorar mais e a aceitação parcial como por consequência também não acontece como na maioria dos casos. Negação é um estado temporário do qual ele se recupera, gradativamente, à medida que vai se acostumando com a realidade, a tristeza vai passando e a pessoa pode até começar a reagir.

  2. Segundo estágio: A raiva. A raiva normalmente surge quando não é mais possível negar o fato da morte e há o sentimento de revolta (raiva), de desespero e de ressentimento. A pessoas que está passando por essa fase do luto se acha injustiçada pera os fatos e se pergunta por que isso está acontecendo com ela, o que ela fez pra merecer isso, dentre outras questões nada significativas, mas que pelo estado de revolta, faz parecer fazer sentido se perguntar. O sentimento de inconformismo toma conta da pessoa, podendo ocorrer dependendo da intensidade deste estágio, mutilações e pensamentos suicidas. Para o círculo familiar e social mais próximo do enlutado, é uma fase difícil de entender, mas é preciso se esforçar para tentar entender que cada pessoa reage ao luto de uma maneira diferente.

  3. Terceiro estágio: Negociação ou barganha. Nesta fase, a pessoa que está em luto tenta negociar com Deus ou com o destino para trazer a pessoa de volta. A pessoa pensa em coisas que poderia ter feito de maneira diferente para evitar a perda, se sentindo culpada pela morte. Essa fase pode ser uma forma de lidar com a culpa ou arrependimento.

  4. Quarto estágio: Depressão. É o estágio mais danoso à integridade psicológica e consequentemente física da pessoa que passa pelo luto. Nessa fase ela sofre de sentimentos de profunda tristeza, crises de choro compulsivo e acompanhados de solidão e saudade. É importante que se passe por essa fase, que não bloqueie os sentimentos, que “bote pra fora” tudo que está sentindo e assim superar a depressão. Essa fase requer muita conversa por parte dos familiares e se necessário, intervenções médicas feitas por psicólogos, psiquiatras ou terapeutas, assim evitando uma depressão silenciosa que pode vir a se tornar algo maior e mais danoso para a pessoa em luto. Recomenda se nos casos mais graves a internação em clínica de reabilitação em Santos. Passando por esse estágio, superando a dor da perda e enxergando o fim da angustia, a pessoa está próxima do último estágio das fases de um luto.

  5. Quinto estágio: A aceitação. Após sofrer com os sentimentos angustiantes das quatro fases anteriores, sentir inveja pelos que não estão passando pelo luto, raiva por achar que isso só acontece com ele, lamentação pela perda da pessoa ou pessoas queridas, a tendência é que a pessoa aceite o que está acontecendo, entenda que a vida continue e encontre forças para seguir em frente. O enlutado que já conseguiu vencer os estágios anteriores chega, chega ao momento de respirar fundo, levantar a cabeça e continuar a vida. Lembrando que cada pessoa tem um modo diferente de enfrentar as fases de um luto.

O que é luto

Luto no dicionário Aurélio da língua portuguesa tem o significado de: sentimento de tristeza profunda pela morte de alguém.

É efetivamente um sentimento de característica triste, agoniante, luto remete à lágrimas e é geralmente associado a perda de alguém, o luto pode ter outros fatores, outros tipos de perda, não necessariamente sendo a morte de uma pessoa.

O sentimento de luto pode aparecer na vida de uma pessoa por causa de uma perda financeira, o término de um relacionamento, por perder uma vaga de emprego, perder saúde, mas sempre, é devido a uma perda.

Quanto tempo dura um luto?

O luto, assim como as fases de um luto, não tem tempo determinado para acabar, só se sabe quando começa.

Para alguns pode ser rápido e para outros demora uma eternidade. Em todo o caso, a possibilidade de internação em uma clínica de recuperação em Osasco deve ser discutida.

É importante sempre dizer que o luto é um sentimento para ser vivido, expressado, nunca ser guardado no íntimo de qualquer pessoa. Mesmo que a dor seja muito forte, é necessário superar e restabelecer o equilíbrio emocional.

“Eu perdi meu pai quando tinha 13 anos, na época tinha minha mãe comigo, por ser uma criança e ter o amparo da minha mãe, eu não sofri tanto, a vida continuou, fiquei triste, sentia inveja dos meus amigos que tinham pai, mas não sofri o luto muito intensamente. Quando completei 15 anos, em um acidente de carro, a minha mãe faleceu, então eu me vi sozinho no mundo, foi ai que começou uma fase difícil pra mim, sem ninguém tão próximo de mim quanto um pai e uma mãe, eu tive que passar pelas fases de um luto sozinho, com apenas 15 anos. Primeiramente eu fiquei atordoado por anos, eu parecia estar em outro mundo, sem motivo, sem razão ou vontade de viver, nunca tentei o suicídio, mas diversas vezes passou pela minha cabeça tentar, talvez meus pais onde estivesse não deixaram isso acontecer, cuidaram de mim mesmo não estando por perto. Depois de ficar um pouco melhor, de passar esse estado de torpor, eu culpei Deus pelas coisas que aconteceram comigo, achava que eu não merecia passar por isso, eu era apenas uma criança, e na minha cabeça alguém tinha que levar a culpa por isso, e esse alguém era quem comandava a vida e a morte, deus. Depois de alguns anos de depressão e tristeza, eu me curei e aceitei o destino, aceitei que existem milhares de pessoas no mundo passando pelo mesmo que eu, que eu não era o primeiro a perder pai e mãe e que também não seria o último. Dar tempo ao tempo como dizem é a melhor coisa para passar pelas fases de um luto, entender que a morte faz parte da vida é essencial para superar a dor da perda. No meu caso o espiritismo me ajudou a entender a morte e  a superar as fases de um luto, a ajuda psicológica me ajudou a entender que era preciso superar cada fase do luto para chegar ao momento em que eu estaria bem e aceitando o que a vida me trouxe. Um dia eu perdia esperança, mas hoje ela é o que me mantem vivo.”

T.A.S – 38 anos

É importante lembrar que não há um cronograma fixo para o luto e que em todas as fases que foram descritas pela psicóloga Elizabeth Kruger-Ross é preciso ter esperança.

Quando o enlutado perde a esperança em qualquer uma das cinco fases de um luto, o processo de recuperação torna se mais difícil e demorado, portanto, é importante que quem está acompanhando o enlutado em qualquer que seja as fases de um luto, tem que ficar atento para que a esperança nunca seja perdida.

Palavras de carinho, procura de uma palavra de conforto (seja de um padre ou pastor), internação em clínica de recuperação em Sumaré, fazer sessões de psicoterapia são muito importantes para a recuperação da pessoa que está sofrendo com as fases de um luto.

É preciso sentir a dor do luto, mas acima de tudo é preciso respeitar a dor de cada pessoa, quem está por perto precisa se colocar no lugar de quem sofre, mas é preciso ter sempre em mente que cada pessoa sofre de uma maneira, outras mais e outras menos, mas ainda sim, sofre.

Algumas pessoas podem passar mais tempo em uma das cinco fases de um luto que em outra, e algumas pessoas podem pular uma fase completamente.

Tentar entender que perder faz parte da vida pode ser um bom começo.

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