Drogas na gravidez

Já está provado que o uso de drogas na gravidez não é somente prejudicial à mãe, mas principalmente ao desenvolvimento do bebê. Se o corpo da mulher pode suportar o consumo de certos produtos sem tantas consequências, o bebê fica muito mais frágil. Ele está em conexão constante com o organismo da mãe e com as substâncias que ela consome. Por exemplo, os psicotrópicos afetam o desenvolvimento do bebê e até causar deformações, em particular no cérebro. Sendo assim, a fim de garantir a boa saúde da criança, durante a gravidez é necessário não consumir nenhum tipo de droga. Para você entender melhor os riscos do consumo de drogas na gravidez, continue a leitura que vamos explicar em detalhes todos os perigos!

Quais os perigos do uso de drogas na gravidez?

O uso de drogas na gravidez, como tabaco, maconha, álcool, opiáceos ou outras drogas, pode constituir um risco para o desenvolvimento saudável da gestação e ter repercussões na saúde do bebê. Para você ter uma ideia melhor dos perigos, vamos explicar os efeitos do uso das principais drogas no decorrer da gravidez:

Tabaco

O tabagismo é um fator de risco tanto para a gravidez quanto para o bebê:
  • Maior risco de aborto;
  • Mais chance de parto prematuro e atraso do crescimento intrauterino;
  • Riscos de problemas respiratórios, como asma e bronquiolite, por exemplo.
Esses riscos são mais elevados de acordo com a frequência e o tempo de tabagismo. Alguns estudos revelam a presença de nicotina no líquido amniótico, o que talvez possa ser uma explicação para uma futura dependência ao tabaco.

Álcool

Uma vez que o álcool circula no sangue de uma gestante, ele também circula no sangue do feto pela placenta. Ao contrário da mãe, sua eliminação pelo feto dura mais tempo, pois seu fígado não está totalmente maduro. O cérebro do bebê é particularmente vulnerável ao álcool, seja qual for a quantidade, o que pode levar à “síndrome de alcoolismo fetal”. É por isso que o uso de drogas na gravidez, nesse caso o álcool, não é recomendada para mulheres grávidas.

Maconha

Ainda existem poucas informações sobre os efeitos da maconha durante a gravidez, mas pode causar abortos espontâneos e partos prematuros. No caso do feto, pode provocar um retardo do crescimento intrauterino por causa do monóxido de carbono que passa no sangue do feto e diminui sua oxigenação. Por fim, o consumo de cocaína pode levar a um parto prematuro, com bebês com baixo peso e menor altura.

Cocaína

A cocaína é um poderoso vasoconstritor e seu consumo pela mulher grávida pode provocar alterações cardíacas, como hipertensão, arritmias e até infarto. Outras consequências para a mãe do uso da cocaína incluem:
  • Problemas respiratórios, por exemplo, asma e pneumonia;
  • Alterações endócrinas, tais como aumento da glicemia;
  • AVC;
  • Problemas hepáticos.
Já para o feto, a cocaína pode provocar má formação do coração, do sistema urinário, do cérebro e anomalias do esqueleto. Um consumo mesmo ocasional representa um risco de morte do feto e complicações graves durante o parto. A fim de evitar esses problemas, é altamente recomendado procurar ajuda de um profissional especializado ou mesmo recorrer a uma clínica de recuperação sp. Isso porque, é importante tratar essa dependência para poder ter uma gravidez saudável e sem riscos para o bebê.

Heroína

O uso de drogas na gravidez, mais particularmente a heroína, pode provocar abortos, mas também partos prematuros, em razão das contrações desencadeadas pela falta da droga. No caso do bebê, o consumo de heroína pode levar a um retardo no crescimento, assim como baixo peso. Além disso, em situações de dependência, pode causar uma síndrome de abstinência no bebê, que pode durar horas ou alguns dias. Por sua vez, isso depende das quantidades consumidas pela mãe, o uso de outras drogas na gravidez, como também o nível da dependência. Vale lembrar também que o consumo de heroína via intravenosa ou relações sexuais não seguras são fontes de contaminação por infecções virais e bacterianas, como hepatite e HIV. “Já presenciei casos em que a mãe contaminada transmitiu HIV ao bebê durante a gravidez ou no momento do parto, que exigiu um exame detalhado para avaliar o estado de saúde do bebê, e em alguns casos, a necessidade de um tratamento imediato.” Essas são as principais drogas que mulheres usam durante a gravidez, mas poderíamos também citar o crack, que tem efeitos devastadores.

Como tratar dependência química na gravidez

Com base em todos os malefícios citados acima sobre uso de drogas na gravidez, é mais do que necessário tratar, e em muitos casos, o recomendado será a internação. Isso porque, a gestante necessita de um acompanhamento de perto, em especial ao longo da abstinência e somente um médico poderá prescrever medicamentos, já que nem todos são indicados. Sendo assim, deve ser avaliado caso a caso e com muito cuidado, onde o suporte de uma equipe multidisciplinar é essencial. Geralmente, o tratamento consiste em programas de terapias em grupo ou individuais. Vale ressaltar que cada paciente tem sua própria história, seus próprios problemas, sua própria personalidade, seus próprios hábitos e experiências com a droga. Por isso, o tratamento é individualizado e com base nas necessidades e particularidades de cada uma. Os grupos de apoio também fazem parte do tratamento, e têm se mostrado muito benéficos em razão do compartilhamento de experiências semelhantes. Por fim, existem grupos onde a família pode participar, pois é também importante para as famílias aprenderem a lidar com a situação de drogas na gravidez e verem que não estão sozinhas.

Conclusão

Para reduzir todos os problemas de drogas na gravidez, não somente na mãe, mas as consequências no bebê, é necessário que os profissionais de saúde conversem com suas pacientes e expliquem todos os riscos. O mais importante é que as futuras mães tenham acesso às informações sobre os perigos do uso de drogas, e no caso de uma dependência instalada, iniciar um processo de desintoxicação o quanto antes é fundamental. Dessa forma, a gravidez pode transcorrer da melhor maneira possível e, consequentemente, um parto sem complicações e o desenvolvimento saudável do bebê!

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