Tratamento involuntário: como funciona

Muitas pessoas não entendem muito bem como funciona o tratamento involuntário, mas de uma forma bem simples, é aquele feito contra a vontade do paciente. Saiba que é um tipo de tratamento amparado por lei, indicado para dependentes que estejam em situação de alto risco. No entanto, ainda é visto pela família como algo que fere os direitos da pessoa, mas é a única maneira de se livrar do vício. Se você é um familiar e está em dúvidas se o tratamento involuntário é a solução mais adequada, continue a leitura e entenda mais quando é indicado e como funciona.

Tratamento involuntário quando é indicado?

O tratamento involuntário é indicado a pessoas que apresentam um alto grau de dependência, e em razão da incapacidade de julgamento e decisão, não têm consciência real do que está acontecendo. Uma vez que não tem mais controle sobre sua vida, ele não consegue enxergar como a sua dependência está afetando não apenas a sua vida, mas de todos ao seu redor. Existem situações em que essa modalidade de tratamento é indicada em casos de surtos psicóticos ou até devido aos sintomas de abstinência, ou seja, em casos em que a sua vida e a de outras pessoas está em risco. Enfim, o tratamento involuntário é indicado quando o indivíduo não tem mais discernimento sobre o que está ocorrendo, e incapaz de buscar ajuda por contra própria.

Como funciona o tratamento involuntário?

Como dito acima, o tratamento involuntário é contra a vontade da pessoa, e para isso, é necessária uma solicitação da família ou responsável legal. Na prática, a família deve fazer uma solicitação por escrito, mas antes o dependente precisa ser avaliado por um médico habilitado, o qual deverá dar um laudo atestando a necessidade da internação involuntária. De acordo com a lei, depois de recebido o pedido de tratamento involuntário, o estabelecimento tem até 72 horas para comunicar o Ministério Público sobre essa solicitação. Isso porque, o Ministério Público deve assegurar os direitos do indivíduo e, principalmente, se certificar que não se trata de cárcere privado.

O que diz a lei sobre tratamento involuntário?

Ainda existem muitas dúvidas sobre o que diz a lei sobre tratamento involuntário, mas é importante saber que é um tipo de internação totalmente legal, em termos jurídicos. Então, a lei 13.840/6 prevê a internação involuntária quando for comprovado que o dependente químico está colocando a sua vida e a de outras pessoas em perigo. Existem casos em que o dependente já tentou se tratar, porém, não obteve sucesso, e realmente o único recurso é a internação contra sua vontade. É importante destacar que houve uma atualização dessa lei em 2019, onde se deve cumprir determinados critérios para a internação, por exemplo, só pode ser feita em instituições de saúde devidamente certificadas ou em hospitais. Um outro ponto sobre o tratamento involuntário é que, na ausência de um responsável, essa solicitação poderá ser feita por um assistente social ou servidor público da área da saúde (sempre com laudo médico). A lei também estabelece que o período de internação deve ser no máximo de 90 dias, uma vez que se considera que esse tempo é suficiente para sua desintoxicação. Por fim, da mesma forma que a família pediu a internação involuntária, ela pode também solicitar ao médico responsável a não continuidade do tratamento.

O tratamento involuntário é eficaz?

É normal se perguntar se o tratamento involuntário é realmente eficaz, afinal, o ideal é que partisse da própria pessoa buscar ajuda. Considerando que o dependente já perdeu sua capacidade de julgamento e senso crítico, sem dúvida, a internação involuntária é a decisão mais acertada, particularmente quando a sua integridade física está em jogo. Além disso, não apenas o usuário de drogas ou álcool é beneficiado, mas toda a sua família, já que também fica doente. Obviamente que ainda existe muito preconceito acerca do tratamento involuntário, mas só em pensar que é a solução para que a pessoa consiga ter de volta o controle de sua vida e se afastar de todos os perigos associados à dependência, já mostra que é eficaz. Obviamente, no início do tratamento, o dependente vai se mostrar altamente resistente e até se recusar a se tratar, pois acredita mesmo que não está doente. Entretanto, com a evolução do tratamento, ele passa a ter uma nova percepção sobre as coisas e é nesse momento que o tratamento realmente começa. Lembrando que quanto mais especializada for a clínica melhor, como a clínica de recuperação sp, pois o paciente é acompanhado 24 horas. Além disso, ao longo do tratamento involuntário, ele é assistido por uma equipe multidisciplinar, o que é essencial na sua reabilitação, visto que é abordado em sua globalidade. Quando uma pessoa é internada contra sua vontade, é normal ficar revoltada e até agressiva, por isso a necessidade de profissionais habilitados e experientes, já que sabem exatamente como lidar. O mais importante é saber que com o tratamento adequado, ele será capaz de superar a sua dependência e ter de volta a sua vida.

Conclusão

Entendendo mais a fundo como funciona o tratamento involuntário, e embora algumas famílias ainda se mostrem um tanto resistentes, é a melhor decisão. Não tem como fechar os olhos para a situação, e quanto antes agir, melhores serão os prognósticos. Sendo assim, quando o indivíduo não tem noção da gravidade do seu caso e está colocando em risco a sua vida e a de outras pessoas, o tratamento involuntário é o caminho. Portanto, se você está enfrentando esse tipo de problema ou conhece alguém, tenha em mente que a dependência é uma doença crônica e que dificilmente a pessoa vai conseguir se livrar do vício sozinha!

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