Internação compulsória como funciona

Muitas famílias, quando enfrentam um caso de dependência química, se perguntam internação compulsória como funciona, principalmente em situações em que a vida do usuário ou de terceiros está em risco. O ideal é que o próprio dependente busque por tratamento em uma clínica, uma vez que essa motivação faz toda a diferença no seu processo de recuperação. No entanto, nem sempre isso acontece, sendo necessária então uma internação contra a vontade da pessoa. Portanto, se você está passando por isso e quer saber mais tudo sobre internação compulsória como funciona, continue a leitura e entenda!

Internação compulsória como funciona?

Antes de explicar internação compulsória como funciona, o que é esse tipo de internação? Diferentemente da internação voluntária, isto é, quando parte da própria pessoa buscar tratamento, ou da involuntária, que é quando a família ou terceiros solicitam a internação, no caso da compulsória, não depende nem da pessoa nem de terceiros. Ou seja, não é necessária a autorização familiar. A internação compulsória consiste em uma decisão tomada por um juiz, por considerar que aquela pessoa está colocando a sua vida e de outros em risco. Para tanto, o juiz se baseia em um laudo médico, que geralmente é elaborado por um psiquiatra, onde relata todos os riscos que a pessoa representa para ela mesma e para a sociedade. Sendo assim, internação compulsória como funciona? Uma vez que é uma medida mais incisiva, é de extrema importância ter muita cautela, e justamente por isso que é preciso seguir todo um protocolo:
  • O paciente deve ser avaliado por um profissional habilitado, e com base nas suas condições físicas e mentais, é então feito um laudo que mostre que ele é uma ameaça para si mesmo e para outras pessoas;
  • O médico encaminha então o laudo para o Ministério Público solicitando a internação;
  • Em seguida, esse processo é encaminhado para um juiz, que vai determinar a internação ou não.
Além disso, mesmo o juiz emitindo parecer favorável à internação, ele determina o período de tempo em que o paciente deverá permanecer internado. Um outro ponto relacionado à internação compulsória como funciona é que segundo a lei, os responsáveis pelo estabelecimento onde foi realizado o pedido, têm o prazo de 72 horas para informar o Ministério Público sobre a internação e seus motivos. Vale ressaltar que além do laudo médico, o juiz também levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quando à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários.

Quando a internação compulsória é necessária?

Agora que você já entendeu sobre internação compulsória como funciona, quais são as situações em que a internação compulsória é a melhor solução? Portanto, a internação compulsória é indicada quando o usuário:
  • Tentou o suicídio;
  • Comete crimes para alimentar o vício;
  • Apresenta comportamentos agressivos e de risco;
  • Tem total perda de controle.
Apesar de ser considerada uma medida mais radical, a internação compulsória é recomendada para pacientes em estado delicado de saúde, quando outros tipos de tratamento não tiveram sucesso ou em casos em que o indivíduo representa risco à sociedade. Felizmente, existem muitas clínicas preparadas para receber esses pacientes, como a clínica de recuperação sp, pois contam com uma equipe multidisciplinar habilitada para dar todo o suporte. E melhor, não apenas os dependentes são acompanhados, mas toda sua família. Por fim, é importante mencionar que a internação compulsória está prevista em lei, isto é, é totalmente legalizada.

Qual a diferença entre internação compulsória e involuntária:

Tendo uma ideia melhor em relação à internação compulsória como funciona, qual a diferença para internação involuntária? Embora ambas internações sejam feitas contra a vontade do dependente, a diferença é que na compulsória, quem decide é o juiz, sem a necessidade de autorização da família. Por sua vez, na internação involuntária, quem solicita a internação é a família ou responsável legal, mas é possível que o pedido venha de outras fontes, como um servidor da área de saúde. O pedido tem que ser feito por escrito e aceito pelo médico psiquiatra. A lei determina que, nesses casos, os responsáveis técnicos do estabelecimento de saúde têm o prazo de 72 horas para informar ao Ministério Público do estado sobre a internação e os motivos. Isso é feito para evitar que esse tipo de internação possa ser utilizado para o cárcere privado. Lembrando que a internação compulsória é determinada pelo juiz competente, depois do pedido formal feito por um médico. O laudo deve constar que a pessoa não tem domínio sobre a própria condição psicológica e física.

Internação compulsória: quais os tratamentos?

Tendo em vista internação compulsória como funciona, assim como qualquer outro tipo de internação, o paciente é avaliado por uma equipe e então será indicada qual será a abordagem terapêutica. Sendo assim, o paciente passará por um processo de desintoxicação, que dependendo do tipo de droga e nível de dependência, pode durar até 45 dias. Medicamentos podem ser prescritos, seja para aliviar os sintomas de abstinência ou tratar doenças físicas ou mentais, se necessário. Além disso, terapias individual ou em grupo também fazem parte do tratamento, a fim de ajudar o dependente a ter consciência da sua doença e mudar seus pensamentos e comportamentos. Por fim, a internação compulsória deve ser feita em uma clínica especializada, pois conta com o suporte de uma equipe profissional habilitada nesse tipo de internação.

Conclusão

Mesmo as pessoas sabendo tudo sobre internação compulsória como funciona, algumas ainda se perguntam se não é uma medida muito drástica. No entanto, em situações em que o paciente está colocando a sua vida em perigo e a de terceiros, sem dúvida, a internação compulsória é a melhor solução. Muitas vezes, a pessoa até já se submeteu a outros tratamentos, mas nenhum funcionou, e no caso da internação compulsória, ela vai ter acesso a um tratamento especializado e profissional.

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